sábado, 19 de dezembro de 2009

Seis e onze da manhã.

Sabe... eu poderia ser qualquer coisa que eu quisesse.
E eu poderia fazer,poderia ter feito qualquer coisa,mas... mas apenas não era.
E o que mais me incomoda é que mais um ano termina... meses,dias,horas... passam rápido demais que as vezes eu até me perco.Como sempre.

Mas...
Algumas coisas não mudam.
Eu sei... eu sei.
E eu sinto muito.
Mas não mudam...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Quando abri os olhos..

Já haviam passado dois dias por cima do meu corpo deitado na cama.Ora para o lado esquerdo,ora para o direito.Acordei como uma pista de uma estrada em dia de feriado,corpo todo dolorido que já não suportava mais contornar a falta de contorno do colchão.
As luzes acesas,o céu escuro,não me bastou perder dois dias,ainda acordei na noite do último deles,mais uma noite em claro,ou deitar novamente com a maior falta de vontade que eu,logo eu,poderia sentir...
Disse bom dia para minha decadência e boa noite para meus sonhos.Talvez eles devessem adormecer durante um tempo,só para que eu pudesse aprender a conviver com a vida sem eles,já que todos dizem ser impossível.Então pude contar no vento quantos sonhos eu tinha pendente.
Meus sonhos eram dormindo.Acordada era pleno vazio... digno de um parágrafo em discurso e um epitáfio em branco.
Bem ali,atrás do arco íris foi onde eu devo ter deixado minha boa vontade.

Mas tudo começou um pouco antes de dormir os dois dias seguidos..

Tudo começou quando eu acreditei que eu poderia sentir as coisas de forma diferente,que poderia ser leve e feliz a situação sem as complicações que até então pensei sempre ter colocado por conta própria no meu caminho.
Então eu descobri que não.