quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Conto de fadas onde não há fadas,só princesas.

A Cinderela comprou um sapatinho novo,nunca achou o par.
A Branca de Neve realmente morreu envenenada e ainda bem que haviam 7 anos para carrega-la para o enterro.
A Bela,ou ficava com a Fera,ou ficava sozinha... aí eu deixa essa opção para vocês.Se o amor por si só é lindo,creio que ela tenha ficado com a Fera então.
A Rapunzel deixou o cara lá salvar ela,desceu,cortou o cabelo channel e foi para a festa curtir o que havia perdido anos e anos na torre e deixou o suposto príncipe por outro,afinal ela não escolheu né.
Já a Bela Adormecida permaneceu em sua cama em seu mondo de sonhos e ninguém nunca conseguiu despertá-la.Nesse caso,o mundo dos sonhos deveria estar bem confortável.
A Pocachontas após conhecer um homem cof,civilizado.Foi abandonada na mata,pegou um barquinho,foi para a cidade e sabe como é o destino.Virou puta.
A Ariel percebeu que não valia a pena abandonar seu belo rabo (oi?) por um humano e voltou para o mar...

Já a Dama ficou mesmo com o Vagabundo.Porque é assim que deve ser.E só porque nessa história eu acredito e é minha preferida e cada um cria seu final Hunf.

sábado, 25 de dezembro de 2010

4:44

Sabe o que é...
...se eu não esqueci até agora,não é em 2011 que irei esquecer.

Nem quero.
Quando você encontra algo assim,nunca mais se sente a mesma pessoa.
Eu encontrei.
E nunca mais fui a mesma pessoa.
É diferente da mudança natural...

domingo, 19 de dezembro de 2010

Se eu estou quieta...

...me deixa quieta.

Depois dos dias de loucura..
Eu nunca mais soube o que é aquela ânsiedade e frio no estômago e sensação plena de prazer completo.
Eu não idealizei nenhuma perfeição ali.Muito menos desejei que houvesse alguma perfeição naquele erro tão certo.
Mas eu nunca tive tanta vontade de alguma coisa,eu nunca desejei tanto alguma coisa... nem antes,nem agora.
Ainda me parece perfeito,porém diferente.Ainda me parece o mesmo...a essência é a mesma.Ainda tira meu ar por segundos.Ainda me faz voltar no tempo e reviver os mesmos momentos em cada detalhe porém cada vez que eu viajo para esse lugar escondido na minha mente.
Eu faço melhor.
Sempre melhor.
Porque eu sempre quero mais e mais..
E não me importan quantas vezes eu deveria ser leal á alguém.
Essa fidelidade é minha e de graça.
Essa descrição indiscreta,é minha,só minha.
E essa lealdade,cumplicidade,amizade.É nossa.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Not About Love

















I can't deny that he is a ghost in my life...
But a ghost always tempting
Temptation waits.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tudo bem com você?

Uma vez,eu tive que ler um livro no colégio que se chama Um Amigo no Escuro.

Hoje em dia,isso só me leva á nome de filme...

domingo, 12 de dezembro de 2010

Morrendo que estou

Não me permito falar da vida dos outros.Porque se eu for fazer isso,crítica que sou,sei que me sentiria na obrigação de desenterrar meus erros também.Falar dos outros e só dos outros.Seja bem ou mal,é super fácil.O díficil mesmo é olhar para nós e falar algo.
Primeiro porque pode parecer egocêntrico demais e OS OUTROS irão reclamar disso.
Outra...porque é difícil mesmo e ponto final.
Ninguém quer ficar recortando e colando os problemas até encontrar a solução,não em público em uma mesa,não em uma reunião feliz com os amigos,não em um blog público ...
E quando é que essa chance de se auto decifrar aparece?Talvez quando você aluga alguém no telefone,quando marca um encontro para desabafar que acaba nos assuntos engraçados com a outra pessoa ou então você paga alguém para te ouvir.
Lógico que eu,seria uma das últimas pessoas a criticar o ato de pagar para que alguém te ajude a limpar as gavetas e me parece muito óbvia a razão.Eu acredito realmente que nem tudo podemos fazer sozinhos.Não por falta de capacidade.Mas sim,muitas vezes,vontade.Se você se sente mal com alguma coisa,como eu já disse,não é legal revirar aquilo,a não ser que você tenha uma mãozinha de fora.(Hum..Ok)
Quando eu olho para trás,eu poderia me ver formada em Direito.Porém eu não gosto nem um pouco de imaginar o que seria a minha vida hoje se eu tivesse realmente terminado de seguir aquela trilha.Se eu olhar um pouco além,vejo que eu já poderia estar quase formada em Psicologia,ao menos fazendo um estágio.No entanto,cá estou eu esperando o ano terminar para destrancar a faculdade ( não me perguntem necessáriamente como,não hoje).
Não coleciono arrependimentos,mas sim,alguns atrasos.Eu queria que algo estivesse finalizado na minha vida,para sentir aquele prazer de passar de fase que nem nos jogos.Eu queria ter uma razão.Razão e capacidade assinada em algo para seguir a minha vida sem muitos fios me prendendo á lugar algum.
Eu olho para os livros,eu ouço as músicas,eu olho para o quadros as fotos e eu sinto algo dentro de mim completamente diferente do que eu consigo passar para o exterior.
Quando alguém me critica,são as mesmas criticas,eu sei.
Mas quando alguém me alogia em algo.Elogiam exatamente os pontos nos quais eu me perco em um monte de duvidas.Não sei mais quem sou.Não sei mais se sou,ou até onde eu vou.Sei que posso continuar mas não aqui ou aí ou até mesmo lá.

Eu conheci uma Cynthia,que pensava que precisava se alguma coisa além do que tem para se dedicar á algo.Que talvez precisasse de alguém ao lado,de alguém mais forte que ela.Eu conheci uma pessoa que atravessaria o mundo se alguém disesse que sim,que confiava que ela conseguiria isso.
Porém hjoe,eu vejo uma Cynthia que sabe que pode ir onde quiser.Fazer o que quiser e pior do que isso,não precisa que ninguém aprove seus projetos proque é tão calculista que sabe,sempre soube que dariam certo.
Essa mania de viver na escurisão sem sentir solidão.Não cabe mais á ela.Não me cabe mais.

Hoje.Muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo dentro da minha cabeça.Acho que uma festa,um funeral e uma despedida.Talvez uma festa um funeral e uma recepção.

Eu vejo o sol pela janela.Mas no fundo eu sei quem sou e isso acaba comigo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Alivio imediato

Cara...
Juro que eu não sei exatamente assim,em boas palavras PRA QUE EU SIRVO.
Mas para ISSO QUE EU ESTOU VIVENDO sinceramente eu NÃO SIRVO.
Não tem como seguir um padrão de boa menina e não magoar os sentimentos dos outros e viver me magoando por causa disso.
Porém eu sempre escolho as pessoas erradas pra foder.
E não é foder da melhor forma que vocês possam estar imaginando.

Ok

Ontem eu sonhei que fazia um Book de JESUS no deserto.
Hoje eu to ardendo em febre.
Vou morrer ou virar crente?
Me preocupa a parte de virar crente anyway.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Oi?

Sonhei que estava fotografando JESUS no DESERTO.De camiseta e calça Jeans.
As fotos ficaram lindas,sérissimo!Mas...

...eu estou bem...

...sério.

domingo, 5 de dezembro de 2010

A Falta

Faltou gravidade no dia que flutuei.
Faltou luz no dia que eu apaguei.
Faltou amor no dia que morri por segundos.
Faltaram alguns segundos no meu dia de 24 horas.

Faltou palavras na minha frase.
Faltou poesia na melodia.
Faltou melodia na poesia.
Faltou Coca Cola e eu surtei.

Faltou sol para não faltar chuva.
Faltou contato para não faltar as brigas.
Faltou ilusão para não amassar e jogar fora a realidade.
Faltou direção na vida.
Faltou sentido na minha confusão.
Faltou confusão na minha vida então acabei com tudo.

Faltou ele pedir para que eu ficasse naquela manhã estranha enquanto acendia um cigarro e tomava um café.
Faltou ele sentir vontade de sentir a minha falta.
Porque de uma forma ou outra,sente.
Faltou ser como eu queria.
Faltou amor amante na amizade.

Faltou.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Melissa sente falta

De tudo o que não pode tocar e tudo o que não pode ver.Se contenta com as palavras que poucas,porém ainda assim vezes,sente o prazer de ler.
Ela sente falta do que poderia ter sido,mas sabe que se tivesse realmente sido,não seria então quem é hoje.Mas ela sente falta já,um pouco antes,ela sabe,do que é hoje pois não será amanhã.

Mas ela sabe que não precisa mais disso.
Sabe que apesar de queimar por dentro seu desejo morrerá com ela e não com um sentimento.
Se é que é um sentimento.Melissa não soube dar nome ao que sente,portante,quem sou eu para saber?

Ela se envergonha profundamente te ter se enganado.De ter entregue mais do que ainda possuia de si para quem sequer olhava realmente para ela.Porém se orgulha,ainda errada de acordo com muitos,de ter entregue realmente seu pensamento e sua atitude mais sincera á alguém que ela não pode ver...o mesmo que jamais poderá tocar.

Ela não precisa mais de nenhuma dessas dores.
Porque ela não pode mais usar como forma de amores.

Melissa sente falta.
Mas Marina diz que não.

E eu.
Eu sei,sempre sei.
E estou de volta.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Eu só quero um minuto de calma,olhando o sol desaparecer lentamente enquanto me afundo em um doce abraço.

Não é pedir demais,certo? me parece algo natural na vida.

Não na minha.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Então tá bom

Esse blog sempre teve todo um contexto poético.Uma forma de expressão além do que eu poderia conversar com as pessoas ao meu redor.Ele era silêncioso,não reclamava,não contrariava meus devaneios e muito menos censurava minha vida.Ele nunca me pediu para não dizer palavrões e por respeito á ele eu realmente muito me controlei ( afinal eu não me orgulho de ser um dicionário sujo,de bolso) .
Eu não sei onde foi parar a minha inspiração.Não sei onde esta minha boa vontade,minha falta de rimas,minhas rimas intencionadas.Não sei onde estão as histórias para contar e muito menos sei onde "Marina" está só para dizer que "não,mas eu sei".
Meu alter-ego me abandonou no meio do deserto e eu olho para os lados e sequer consigo encontrar um graveto para escrever na areia.Não quero sujar as minhas mãos.Areia incomoda.

Não sei para onde foram as boas idéias,as idéias mal elaboradas ou as que ficaram apenas pela metade.

Não sei onde escondi meus textos de romance,aqueles que o personagem realmente existe,todo mundo sabe que existe mas todo mundo que sabe finge que não.
Aliás,se eu não sei de nada,sei menos ainda o que estou fazendo aqui.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tudo o que eu pensei saber,estava errado.
Toda a águ limpa,estava suja.
Todo o sol iluminando meu quarto,era um dia nublado.
Toda a alegria que eu senti,era cena de filme.
Tudo o que eu vivi,foi ficção para o filme.
Todas as coisas que eu me importei,não existiam
Todas as coisas que eu mudei,nunca sairam do lugar.
Todas as coisas parecem fotos antigas e apagadas.

Fail

No escuro vejo a tela do computador gritando que eu ficarei cega brevemente se continuar com esses costumes.
No último gole da garrafa de Coca Cola,ela grita que eu vou foder meu estômago antes dos 30 anos.
Quando eu compro tinta pro cabelo junto com a minha mãe,as pessoas falam com ela não comigo.E acreditam fielmente que eu tenho de 18 para menos.
Quando olho meus documentos,não renovei a carteira de motorista,mas eu dirijo bem \o,só sou perdida.
Sou o tipo de pessoa que precisa de GPS para andar á pé.
Ai eu olho meus documentos realmente,e não tenho carteira de trabalho.

Todos os dias alguém vem me dizer que curtiu um poema meu.Mas continuo sem ganhar nada.
Todos os dias alguém curte uma idéia de foto.Mas continuo sem ganhar nada.
Todos os dias aparece alguém para querer algo.Mas continuo sem querer ninguém.

As vezes eu acordo meio dopada e vou na padaria e começo a acha que o cara pensa que eu uso drogas.
Se eu tomo um porre eu fico sentimental.
Mas eu posso surtar também.
E um porre se resume á uma caipirinha...reflitam.

Eu não sou um caos porque eu acho divertido..eu simplesmente sou a confusão em pessoa.

Aliás eu só falei dos documentos porque depois de 1 semana eu descobri onde eles estavam.
Debaixo do modem .

Alguém aí me da a mão e me puxa para a realidade ativa? porque eu me vejo afundando...afundando...
Mas não esta chovendo hoje.
Um pouco frio.
As vezes eu sinto vontade de chorar,mas eu começo a rir.
Outras vezes tenho longos diálogos com o espelho para não dizer nada que vá ofender alguém.
As vezes eu realmente ensaio a minha vida.
Mas eu nunca compareço á apresentação.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Naquele dia eu

Resolvi que não iria falar sobre mim.Não iria reclamar as tragédias da minha vida e muito menos comemorar minhas vitórias.Eu definitivamente não iria falar sobre quem eu sou,sobre o que eu quero,o que eu quis,o que eu ganhei ou perdi com o tempo.E assim fiz.

O amarelo do sol era amarelo demais porém brilhava nas folhas verdes e realmente verdes.Algumas ainda permaneciam aparentemente sem vida em tons de morrom no chão e o céu um pouco longe do sol era azul.
Eu poderia falar disso,dos carros passando,das pessoas,de suas roupas e cortes de cabelo,poderia pensar sobre a capa de uma revista,sobre a repetição do jornal que todos os dias são as mesmas coisas só um pouco modificadas.Pensar então sobre a moda de verão,sobre as matérias da revista de fofoca,sobre o horóscopo escrito por algumas pessoas que babam mais do que meu cachorro.
E poderia contar o tempo até o farol abrir e fechar.Poderia contar quantas pessoas atravessam a rua em determinado tempo.

Mas ai eu percebi que falar dos outros e das outras coisas sem falar de mim me tornaria uma pessoa critica sem razão.Sem me envolver eu não teria explicação para cada comentário e então eu seria a pessoa mais chata do mundo.

E novamente.
Não consegui viver sem a minha presença e isso é o que mais me incomoda.

domingo, 21 de novembro de 2010

Se dizem que não há nada na vida que não tenha jeito a não ser a morte.
Estar ferrado então é apenas um estado de espírito.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sempre que eu assito Antes do Amanhecer... me vem na cabeça a mesma pergunta.

Alguém aí já conheceu alguém,já andou por ai sem sequer pensar nas horas conversando? e na hora de ir embora apesar de necessário era triste? E isso tudo sem a pretensão de encontrar a pessoa denovo?

Eu sei que ninguém vai me responder.
Mas pensem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Heróis e vilões.

Quando senti meu cabelo cair no olho...percebi que fazia muito tempo que não me sentia tão á vontade.Não que isso seja uma boa comparação,mas eu sempre mantenho uma pose mais nerd,afinal não me agrada escrever com fios na frente da minha visão.

A verdade é que eu sei falta dela.Dela.A sensação clara de que um rastro de frieza e um pouco de crueldade ainda corriam nas minhas veias.Eu trocaria então qualquer lágrima por colocar alguém em seu devido lugar.
A partir do momento que você tentou tudo para ser o que você definitivamente não é,só para agradar e ainda assim a única coisa que você consegue em troca são alguns segundos de atenção e perder ou ganhar algumas coisas materias,minha mente começou a desbloquear minha verdadeira razão de vida.
Não que eu saiba explica-la,deixo claro.Mas não sirvo de menininha para as tristezas de gente grande.Não sirvo para que alguém jogue as roupas sujas em mim,me olhe com cara de cachorro perdido e vá embora.
Eu pensei seriamente,sobre tudo o que aconteceu nos ultimos tempos e percebi que na verdade me valia muito mais me ver fora da minha vida do que necessáriamente dentro da vida de outra pessoa.Não que eu não me veja na vida de alguém.Mas é como os novos vampiros,sabe.Eu preciso que me convidem para entrar,assim será vontade minha,vontade da pessoa e irá rolar um respeito interessante que vivi poucas vezes nessa vida.
Aliás,experiencia mesmo própria de vida não tenho quase nenhuma.Mas porque nunca me pareceu interessante colocar tanto meu corpo como a minha mente á prova de testes para as minhas teses de vida.Então eu abracei completamente a idéia de aprender com o erro dos outros,alguns.Porque certos erros ainda que erros me caem muito bem e me divirto muito em brincar disso.
A questão é mais profunda.É sobre o que eu fiz comigo mesma.É como se eu tivesse atirado contra um espelho.Mas de certa forma ,ainda sem cortes ou sangue,aquela imagem estava acabada.

Não sou mais uma imagem dessas.
Não pensei em comprar na teoria um novo espelho e muito menos..

Ser aquela pessoa que eu não sou.Apenas fui pensando que poderia salvar meu mundo.Mas não se pode ser herói da própria tragédia... não.A não ser que você seja a pessoa mais chata de tão otimista no mundo.

domingo, 14 de novembro de 2010

Se algum dia você se apaixonar á primeira vista,segunda e terceira.
Então chegar perto da pessoa e perceber que a química é irresistível,é quase mais do que necessária.

Se afaste.

Você nunca mais terá paz.. nunca mais.

Se torna um vício impossivel de sustentar e você é capaz de querer mais e mais e mais e mais... e não,você estará tão cego por aquela sensação instintiva que jamais irá pensar em algo além ou no que fazer depois.

Se afaste.

Tudo o que não cabe em mim...

Eu poderia ser sacana,pra não variar um pouco e fazer algum comentário infame sobre o título desse post...porém hoje eu não estou afim.Quem sabe amanhã eu volto aqui para falar alguma maldade sobre o que não cabe em mim..cof

Na verdade... eu caminho por aí ocupada demais com as coisas que eu preciso colocar para fora (é eu sei...mais uma piada).Eu estou preocupada demais realmente para fazer a piada certa na hora errada.

Eu gostaria de saber exatamente o que eu tenho de interessante escrito para tirar proveito disso.Mas minhas idéias parecem tão desconexas ao menos diante dos meus olhos.Não sei o que eu quero dizer,portanto não sei o que procurar em mim,não sei o que escolher em meus textos e sequer sei se eles podem ser curiosos o suficiente para prender a atenção de alguém.
Eu me sinto voando... como uma folha.Mas não quero correr atrás dessa folha,hoje não estou com pressa como estive nos ultimos tempos.
Por outro lado,a ansiedade não me abandona junto com o vício de colocar acentuar as palavras que me interessam... eu deveria me preocupar mais com isso.Mas eu estou mesmo,preocupada com o que realmente importa em tudo o que esta escrito.
Quando eu digo que tenho diários,não é mentira.Mas eles são cadernos bonitinhos apenas que guardam pensamentos e textos muitas vezes,quase todas nada pessoais e bem fantasiosos.Não quero viver no mundo da fantasia mas ainda não tive a cara de pau necessária para escrever uma história real da minha vida.Aliás,nem acho que isso seja necessário.

Eu tenho material o suficiente para fazer o que eu quiser.. o problema é que nada é bom para mim.Então eis a questão.Tudo o que é demais,é forte,é profundo,definitivamente não cabe em mim ( essa ficou sacana)
Então tudo o que está escrito é muito mais forte do que uma breve conversa comigo em um fim de tarde ou uma madrugada qualquer.
Agora encarar a força daquelas palavras e separa-las sem sequer saber o que eu quero delas é uma tortura.Não sei se escrevo sobre mim,sobre as pessoas,sobre amor,sobre amizade.Sequer sei se meus textos aparentemente sobre amor foram apenas um momento de inpiração ou um sentimento verdadeiro... isso não inclui as coisas sobre.. deixa pra lá.

Meu pai não acredita muito que eu vá colocar as minhas idéias em ordem algum dia.
Minha mãe ainda tem esperança de que isso vá acontecer...

Mas acho que eu,particularmente,não acho necessidade em organizar a falta de organização.Talvez aquela mistura toda de sentimentos e intensidades assim,página por página de forma desconexa ao trocar a folha...pareça perfeita.

Mas ainda assim.
Eu não sei se cosigo lidar bem com a falta de conexão com a perfeição na desorganização.

Não.. não fiquei louca,ainda.
Não me sinto perdida,só um pouco confusa.

Alguém quer meus diários? hhahahaha

sábado, 13 de novembro de 2010

Eu não posso tocar o céu.
Porém posso tocar o chão.

Alguém tem a sensibilidade cruel para compreender isso?

Tudo bem.

O céu é citado em romances,principalmente.As estrelas,o céu,a beleza,as cores,as nuvens escuras esperando pela chuva,uma beleza infinita comparada aos amores e coisas intocáveis.

O chão.Extremamente tocável e sujo.O mais baixo que alguém poderia chegar...normalmente citado em casos de desespero.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sabe quando dão 5 da manhã e você fez planos para hoje,mas não consegue dormir e sabe que desistirá de alguns planos porque estara dormindo a hora errada?
E quando você está dopado demais sem dormir e não consegue fazer nada a não ser brisar olhando para qualquer coisa?

Sou eu.
Prazer.
Ou melhor.. sem prazer,fica mais caro.

O mundo insiste em girar

O jornal cobre a cabeça de um senhora,que em um breve momento de desespero e vergonha,calmamente sorri e não sabe o que fazer enquanto se molha.

Do outro lado da rua,um homem estaciona o carro para buscar sua namorada no trabalho.Mas ele acabou de sair do motel que estava com uma colega,apenas colega,e cheio de esconder seus atos não percebe que aquele abraço no colega,também colega de trabalho de sua namorada escondia mais segredos do que os dele.

Uma garotinha se solta da mão da mãe e corre para atravessar a rua para pegar uma borboleta azul.Um carro não tem tempo de parar.Uma mãe chora.

No mesmo intante,uma criança resolve nascer de 8 meses,uma surpresa,porém boa,um recém nascido,uma nova vida e uma mãe,chora de alegria.

Nesse exato instante,alguém termina um namoro.No mesmo exato instante que alguém começa então um namoro.

Uma moça nesse exato minuto,acabou de sair de um pequeno prazer e descuido.Ela não sabe que estará oficialmente grávida em alguns dias...mas sabe que isso ela não quer.
No mesmo minuto que alguém sofre um aborto espontâneo,e sabia que era tudo o que mais queria.

Você já pensou em tudo o que pode estar acontecendo AGORA?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Chuva.
Um breve vento gelado.
Cama.
Televisão.

sábado, 6 de novembro de 2010

Isso não é um poema

Eu te conheço e não é de hoje...
Nem de ontem..
Parece que eu te conheço de outra vida...se é que existe.

Te conheço de um plano á parte.
Te conheço estilo Lado B.
Te conheço de uma forma que só eu sei conhecer.

Você me conhece.
Você sabe que sabe o que eu sei
Eu sei que eu sei o que você sabe.

Eu me conhece e talvez seja de ontem.
Eu te conheço mas não é de ontem.
E eu não tenho a expressão certa para dizer.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Closer

As vezes... nós sentimos que em pequenas arrumações resolveremos toda a bagunça.
Outras vezes,é justamente no meio da bagunça que encontramos coisas que sequer nos lembrávamos...ou então,apenas pegamos algumas coisas que já não nos servem mais e que nunca havíamos percebido,aquele velho sentimento de não querer se desfazer de algo.

Eu.
Não sinto mais nada.
E posso colocar na minha coleção de recordações o que é não sentir mais nada de um minuto para o outro.
Uma pena mesmo,é que eu sinto pena...
Uma dó enorme do vazio que algumas pessoas SÃO e não que NOS CAUSAM.
E assim..
O ciclo da vida continua.

E não.
Não estou triste.Não estou arrependida e não acho que eu tenha perdido meu tempo.

Só sinto pena mesmo.
Preferia sentir pena de mim,é menos humilhante do que sentir pena de alguém.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quem se importa?
Será que alguém seria capaz de sentir uma tristeza tão profunda e morrer assim?
Será que os sentimentos se modificam com as épocas?
A intensidade das coisas..
A simplicidade que torna o caos perfeito.
A necessidade da presença em cruel falta.
O doce mais amargo que de tão amargo amortece a boca.
Quem se importa?
As pessoas querem ver sorrisos.
Elas vivem dos sorrisos dos outros enquanto choram sozinhas.
Mas você pode contar realmente para quantas pessoas como você se sente?
Talvez uma..talvez duas..
As outras..
Só querem ver sorriros.Não suportam ajudar ou ouvir uma tristeza.
Quem nessa porra se importa?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dos sonhos...

Eu realmente não entendi meu sonho dessa noite.Novamente cruzaram a linha entre meu remédio e o fundo da minha consciencia.Não entendi o que quis dizer.Não sei se foi apenas uma criação de minha imaginação complexa.Mas eu não penso nisso últimamente...eu juro mesmo.
Foi estranho de tão natural...
Mas tinha praia,tinha mar,tinha uma cumplicidade nas coisas,uma amizade muito forte.Uma preocupação...

Será que eu ainda carrego isso comigo?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quando eu estou bem demais,perco a inspiração.

Se nós nos conhecessemos outra vez seria tudo diferente?
Ou iriamos cometer os mesmo erros?
Iriamos nos encontrar enquanto cometiamos os mesmos erros?
Quem nós seríamos?
Se pudessemos ser.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Desconexo

Eu acho bem estranho a escritora de Crepúsculo ter feito uma personagem chatinha que nem eu,que nasceu no mesmo dia que eu,e que tem o mesmo livro que eu do lado da cama "Monte dos ventos uivantes".Se eu tivesse mania de perseguição eu poderia JURAR que ela andou me observando para criar isso aí.Mas ok.Ainda prefiro a Anne Rice.

Na verdade,a parte desconexa começa aqui.

Eu estava no sebo/livraria aqui na rua de cima procurando mais algum livro sobre Schopenhauer já que ele é o amor da minha vida.Porém,na coleção de pensadores o único livro que não tinha era o dele.Não gostei da idéia de alguém amando ele como eu.Nas outras coleções de lá,também não tinha ele.
Cheguei em casa com outro livro,de um autor virginiano que com sua personalidade neurótica acabou em uma triste história que sua esposa foi parar em um hospício pela convivencia com ele ( nada bom no meu curriculo aliás).
Porém,ao olhar meus livros,percebi que eu é que havia comprado exatamente todos os exemplares do Schopenhauer que faltavam lá.Achei graça.

Mas isso me lembra que em um de seus livros ele faz uma crítica á teoria da "Coisa em si " do Kant.Me sinto frustrada porque por mais que eu leia e leia e leia eu sinceramente não entendi a teoria do Kant,muito menos é claro,a teoria que o S. escreveu para bater de frente com o tal.

Mas isso me deu a liberdade do tal pensamento que dá nome ao post de hoje.

Eu gosto da Lua.Ponto final.Não gosto do sol.
As pessoas dormem enquanto a Lua está no céu,uma coisa natural de trabalhar e viver de dia e dormir á noite.Tudo bem.
Porém,eu posso observar e admirar a Lua sem que ela queime meus olhos,coisa que não posso fazer com o Sol.
Isso me faz acreditar que o Sol é o astro com o ego mais elevado que conheci até hoje.Afinal,nada me tira a idéia de que por ter uma luz extrema,ele se sinta importante em fazer a vida continuar,as árvores crescerem e Zzzzzz...
E mais egocentrico ainda,porque não podemos realmente observá-lo.

Agora o que vale mais?
Sentir o Sol,ou ver a Lua?
Não sei mesmo se vale mais sentir ou observar.Os voyeurs diriam que observar.Mas há quem goste de sentir...

Eis então minha complexa questão.
Com tal pensamento...
Me sobra capacidade para entender a tal "coisa em si"?

Acho que hoje não.

domingo, 24 de outubro de 2010

Sou Jane Austen

Escrevo escrevo escrevo porém não necessáriamente vivo
Minha época me permite viver,mas não.
Provavelmente tirando o lado feminista,vou continuar escrevendo.
Talvez daqui uns 14 anos eu consiga publicar meu primeiro romance "I.M."
O cara que eu quero casar,não terá grana para casar comigo.
Morrerá e ainda assim,não ficará comigo.
Morrerei então solteira.
Logo após,melhor,muito após,as pessoas irão questionar se o que eu escrevi era realmente de autoria minha ou se havia alguém me ajudando.
Questionarão minha gramática,meu senso non sense de parágrafos e tudo mais.

Com certeza estarei então me revirando no túmulo,por achar tudo isso um absurdo.
Toda a minha escrita não é baseada em regras que bem conheço tão bem quanto odeio.
Mas sim no que sinto...
Se sinto reticências ou ponto final,é isso e pronto.
Tal como quando sinto parágrafos.
Tal como sinto,as vírgulas.

Agora vejam bem.
14 anos por um romance.Uma vida inteira sem um romance.E ainda terá alguém para duvidar do que eu fiz?

Definitivamente me parece muito familiar.
Me sinto Jane.

Nunca havia associado a minha paixão extrema por Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito.

Mas hoje eu entendo.

Vai ver..

Eu sou Jane.

Porém como os tempos mudaram,eu posso livremente mandar enfiar em seus devidos cus quem questionar minha forma de escrita ou a fidelidade em ser tudo meu e não de outro alguém.

Prazer,
Jane Austen do Séc.XXI

Que o inferno acompanhe todos.
Pois me parece bem mais livre que o paraiso...

Bom..em questão de estação de metrô e lotação de balada..realmente me parece.

Movimento

Acordei cedo por puro azar nesse domingo.Pois a mulher que fica com a minha avó queria ir em um aniverário da família dela.Eu não me importo em ficar com a minha avó,acontece que se alguma coisa acontece,eu simplesmente vou travar e vai dar merda.
Aliás...a mulher ganha para estar aqui.

Além de acordar as 10 da manhãTive a brilhante idéia de ir comprar pão.Tudo ótimo.Até aí...
Mas voltando ao sábado...para entenderem a gravidade das coisas.

Estava a Cynthia em seu lugar,completamente dopada tentando ver um filme e vendo embaçado e achando graça.Dormi umas 5 da manhã...e então acordei as 10.
Voltando mais um pouco.

No sábado antes de dormir.Eu pensei em dar uma volta.Mas minha avó foi no aniverário da minha prima e simplesmente me trancaram em casa.Trocaram a porta e eu não tenho a chave.Foi crueldade me trancar em casa,porque eu sei que foi proposital.Minha avó queria que eu estivesse aqui caso o meu tio preferido dela chegasse.Eu estaria,mas não precisava me prender.
Isso começou a me irritar.Foi quando já era tarde,ninguém apareceu,eu dopei mais dopado do que nunca e dormi e ...acordei as 10.

Agora morro de um sono constrangedor enquanto penso sobre algumas coisas.Tipo quando vou retocar a cor do meu cabelo,ou então o esmalte da unha ou a bolsa de valores..

Qualquer coisa parece mais interessante do que acordar as 10 e estarem enchendo meu saco acordados na casa até agora..puta que pariu.A noite é minha.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O Caos

Chega de drama.Prefiro a cama.
Escuro,vento frio e pensamentos sujos.
Pensamentos apenas,confesso,pensamentos.
Chega de drama...
Perfeccionismo não tem limites mas tem suas regras.
E gostando ou não das regras,também gosto de quebrá-las.

E a única coisa mais sincera que eu posso confessar é que eu não faço a mínima idéia das novas regras da gramática que cagaram muito.
Beijos.

PUTA QUE PARIU...

Pronto,tô bem..podem voltar ao que estavam fazendo.

Desconexo

Caminhando no sol.
Se não fosse primavera eu poderia jurar que estava quente como no verão.
Mas as estações já não são mais as mesmas,tão previsíveis.
A vida já não é também tão previsível.
Os planos de ontem talvez não sejam os mesmos de amanhã e os de hoje,deixo para amanhã.

O vento gelado que agora entra pela minha janela.
O frio faz com que eu me sinto mais viva do que o calor.
É quase uma sensação de liberdade extrema.
Eu poderia voar.
Mas não posso.

Me contento com a janela.
A vista dos prédios.
Penso sobre o que cada janela acesa guarda,casa história de vida.
Mas não observo muito,não me interessa literalmente a vida daquelas vidas.
Mas me sinto bem,em saber que tantas janelas acesas são vidas.

Quando eu perder o controle.
Quando eu surtar ao ponto de não saber quem eu sou.
Gostaria muito de ter pessoas que soubesse claramente quem eu fui um dia.
E que pudessem me contar sobre quem eu fui...
...quando minha memória já não for mais a mesma.
Quando talvez,eu realmente me esqueça de quem eu fui.
Do que eu gostei,do que eu fiz e do que escrevi,pensei e falei.
Me lembrem também do que eu fiz...

Guardo todos os meus diários.
Deixo de herança para quem vencer a batalha caso eu perca.
Porque cada história de vida,cada dor,cada alegria.
Merecia ser registrada além de mais um nome em um RG.

Muitas pequenas coisas.
Importam bem mais do que a importancia que dão ás grandes coisas.
E esse vento gelado,infelizmente é algo que só eu sei o que me faz sentir.
E que por mais que eu tente descrever.
Sinceramente...
...ficarei muito vazia caso alguma dia eu não me lembre mais disso.

Green Day

Foi o ápice da minha existência e as vezes eu fico feliz pelos meus 23 anos em imaginar que talvez sim,talvez não.Tenham momento tão incríveis como foi esse.

Porém...

Fui dormir logo depois do show,acordei pensando que era quinta-feira,mas é sexta.Onde eu estive durante essa quinta que não existiu na minha vida?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Ta bom

Não acabou o ano ainda..
Mas eu pensei que esse ano seria fodido,mas acabou sendo um ano muito fodido.
É bom saber que existem algumas palavras no vocabulário refinado que definem tudo,seja bom ou seja ruim.

Fodido é uma delas.

Exemplo: Sou fodida. ( Sou uma pessoa fantásticamente genial!)
Sou fodida. (Sou uma pessoa bem mal na vida..)

Aliás...MAL NA VIDA é a única coisa que consegui encontrar para não dizer CAGADA.

também cagada é uma boa palavra.

Exemplo: Sou cagada! ( Tenho uma sorte fenomenal)
Sou cagada! ( As coisas sempre dão errado)

Vou lançar um mega dicionário sobre meu vocabulário refinado.
Juro que ja tentei ser menos desbocada...mas não rola.Um FODA sempre escapa entre uma frase e outra..assim..naturalmente.

Pronto.Já tive meu momento inteligente do dia.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

É ótimo ter 15/17 anos e estar comigo mesma porém sem precisar falar sozinha.
Na verdade,mal sei quantas pessoas poderiam ter a oportunidade de viver uma coisa estranha assim.
Essa sensação de não estar sozinho.
É como uma soma de solidão + solidão que resulta exatamente na sensação oposta..

Se é que me entende...

domingo, 17 de outubro de 2010

Hoje...
O telefone não tocará amanhã.
Talvez nem depois de amanhã.
Ou então,de tal número.Não toque nunca mais.

Mas eu prefiro não pensar nisso enquanto meu mundo se torna vazio...
E eu me vejo sentada de frente para essa tela sem sequer saber o que eu farei quando acordar amanhã.
Porque eu sei,eu vou acordar,ninguém dá essa sorte de morrer em plena dor.
Não serei eu essa rara pessoa então a ter essa sorte de não acordar.

Mas aqui não sei quando voltarei.
Muitos me entendem.
Mas ninguém pode sentir por mim...

HOLE For once in your life

"I am the only perfect choice
You've met your match
I've lost my voice
And when you're gone it gets so cold
I swear I'm too young to be this old, this old"

Acho que surtei...
Internação está fora de cogitação pois irão alegar que eu não tenho problema algum..
Meu problema é maior ..
Sou eu.
Tem como me internar em quarto separado de mim mesma?

PORRA DE AZAR FILHO DA PUTA

Meu Caos.
Do meu Caos cuido eu...
Da minha vida pouco importa..
Das poesias e frases soltas.
Tal como letra de música..
Vou seguindo..fazendo o melhor que eu posso,que é tão pouco há tanto tempo.
Parece tanto tempo que me acho a única louca acreditando que foi verdade.

Me escondo da solidão em alguma alma que precisa de companhia
Mas quando a companhia já não é bem vinda me perco
Choro..reclamo.. faço drama que no drama faço bem.
Para que pelo bem de todos ninguém saiba que em minha cama...
Como um vulto vive outro alguém.

E bem além..
Vai mais além do que estar com alguém.
Faz parte do que me faz bem.
Do que conservo,nego,renego e assumi enfim..
Que no fim..
Essa história não se resume á mim.
Não é minha.

Agora aquela dança na garoa...
Aquela vontade de que eu sumisse mas me fazendo ficar...
Aqueles dois lados vividos ao mesmo tempo não me engana.
Pra que me deixar dentro de um vidro...e observar,e conservar e conversar..

Culpa de estimação

Faz parte do meu show ser fina...

Eu nunca joguei sujo
Nunca usei trapaças ou mentiras para ganhar alguém..

Aliás..

Se eu tivesse feito,de duas uma.Ou eu tinha tudo,ou eu não tinha nem o que eu tenho.Resumindo:Nada.

sábado, 16 de outubro de 2010

Poema romântico de sábado

"Meu amor,
Ficarei observando enquanto você você..
Como sorri sonhando...
Como sonha e se move.
Ficarei aqui,bem ao seu lado.
Não perderei sequer um segundo do seu sono.
Por que tenho insônia..
E você..
Ronca pra caralho."


Resolvi compartilhar minha inspiração ao ouvir Aerosmith.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Us.

"As vezes eu me lembro das luzes,do escuro,das risadas,do conto inacabado,das mentiras trocadas como segredos sagrados,da ficção,so abraço,da cumplicidade sem preço.As vezes eu me lembro de como era calmo,de como era confortável ainda que sabendo ser uma situação para os outros desconfortável,me lembro das lágrimas.

Então abro a porta escondida nas minhas memórias,me encosto na parede sentada no chão.Não consigo chorar por isso,não tenho lágrimas para isso.Porque aquele rosto só me lembra coisas boas,só me lembra de tudo o que eu posso ser,de tudo que posso conseguir.Só me lembra de teorias sobre a vida,de filosofias fracassadas porém obvias.

Me lembra da ciência versus astrologia.Me lembra de promessas que não foram feitas porque apenas não seriam cumpridas e sabiamos disso.Me lembra que eu não vou me esquecer enquanto vivo.

As vezes, raras elas,me lembro das mãos dadas,da garoa,do quadro,das estrelas,oceano literalmente separando aquela história.Me lembro da vontade.

E principalmente por lembrar da vontade,é que acabo me lembrando porque não está perto.

Porque eu apenas não garanto a calmaria da noite.

Se um dia já encontrei o drama em braços tão desejados enfim."

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Grand Hotel

11:11

Me leva embora daqui.Só

Eu queria muito ouvir uma resposta.
Mas não fosse a mínima idéia da pergunta.

Não importa se no final eu acabar ficando louca.
No final está todo mundo fodido mesmo.

É quando você não faz parte da vida de uma pessoa por N razões.
Mas acaba então fazendo parte da pessoa.

Eu juro,juro mesmo ainda que tivesse que ser o último dia da minha vida eu gostaria de sentir nem que fosse metade daquilo tudo denovo.

Sonhei que dividiamos a mesma cama rindo da mesma repetição.
Mas acordei sozinha,ainda que rindo na minha cama e da minha constante obsessão.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

24 horas

Cheguei a conclusão de que para ver a luz do dia,aproveitar o solzinho do litoral ( que por sinal eu fico bronzeada só de olhar que me dá raiva) eu precisaria virar a noite e ficar acordada.
Fato.Se eu dormisse 7 da manhã,provavelmente estaria escuro ao acordar e eu gosto de ver a luz do dia,mas eu gosto de viver de noite.
Minha bateria dura 24 horas e um pouco mais... afinal eu tenho insônia.Nunca dormi tão gostoso na minha vida,mas será que para dormir gostoso assim vou ter que ficar virando 24 e 24 e 24 horas? nada legal e nada que combine com a vida.

Resultado que fui dormir com cara de bunda e acordei com cara de cu.Acordei pior do que a pior cara de ressaca que qualquer um já teve.Mas minha ressaca era de sono mal coordenado no organimos.
Então quase 4 da manhã.Resolvo fazer um café.
Eu sei que por mais que você faça tudo igual á qualquer pessoa no ato de fazer o café,ele sai diferente em cada mão.E meu café sinceramente é ma merda.Ou eu é que to sentindo gosto de cachorro molhado em qualquer coisa que eu coma.Não como cachorros,mas também não sei o que é acordar com gosto de guarda-chuva...e por falar nisso.Algo patético me aconteceu ..

Estava eu descendo para o metrô,DE SALTO. Pois é..eu não sei de onde saiu essa vontade de usar salto afinal eu fico mais alta que quase toda a humanidade que me certa estando de tênis,de salto então eu chamo atenção não porque é bonito,mas poque eu sou alta porra.
Pois bem... DESCENDO até o metrô de SALTO com um guarda chuva ( sem o - ).Eis que nas colinas venta muito.Meu cabelo estava todo na cara e AZUL.Quando fui atravessar a rua,um cenam de filme aconteceu.
O faról do carro estava completamente iluminando mais do que o normal a faixa que eu iria atravessar,e atravessei,porém bem no meio da faixa,o guarda chuva resolve quebrar na minha mão e o cabelo todo ir na cara BEM NA FRENTE DA LUZ EXTREMA DO CARRO.Só tive tempo para conferir o sorrisinho do motorista e jogar a porcaria no primeira lixo que eu vi.

Não foi uma experiencia muito boa.

Também não entendo porque quando alguém faz alguma graça pra mim na rua ..é sempre algo do tipo: É tão linda mas tão séria,sorri um pouquinho vai.

É assim que canta os outros? sério mesmo? ou eu tenho cara de filha da puta?
Sinceramente..
Eu acho que passo na rua com cara da filha da puta.

Vai ver também é por isso.. que quando eu fui comprar uma bolsa e pedi "Uma bolsa grande,não com alça pequena,alça grande para usar de lado" então me perguntaram para que (?) "Para carregar melhor livro,cadernos..." Então me mostraram uma um pouco colorida "Não..não..eu quero uma bolsa preta,toda preta...nada tão.. bonitinho"

Fui pagar então o cara perugntou se eu curtia filmes estilo O vingador.

Estou começando a ficar preocupada com o fato de que o cara possa ter pensado que eu estava like dressed to kill literalmente..

Contei a vida.Agora vou viver.

Plano de vida

Vou me formar em Psicologia.
Fazer uma pós em Psicologia Criminal
E um mestrado em Psicologia Forense.

Minha unica meta de vida é ser policial.
Não... não quero colocar silicone...só iria ampliar e piorar os horizontes por aqui.

Não quero ter filhos..
A não ser que seja dele.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Bom senso está de férias

Não gosto de gatos.Gatos não gostam de mim.É sempre uma batalha de olhares,eles jamais me conquistariam com aqueles olhinhos traiçoeiros,e talvez,eles vejam o mesmo em mim.

As vezes eu me esqueço que a desalmada aqui sou eu.Eu esqueço que quem comanda essa merda aqui sou eu.E sei que a única certeza é que na vida nos temos escolhas,aham,mas eu adoro foder as minhas chances de escolhas.Eu sei,eu sei tão bem que quando esse maldito espírito de Cynthia volta para o corpo eu chego a dar risada do drama que eu faço na cena.Da cena que eu faço com drama.. pura fama,meu amor,pura fama.

Mas nem sempre eu fingi isso.Acredito que eu pague pela minha vontade até hoje em pequenas doses medidas de forma igual.Eu sabia onde eu estava me metendo,e eu fui.Eu sabia como terminaria,porque se alguém acha que eu seria a rainha naquele castelo,juro que não pensei.
Mas não foi diversão.Não só.Foi muito mais do que isso,foi a única vez na minha vida que eu era quem eu era e mandar alguém ir á merda era uma coisa tão insignificante e divertida que me dá saudades dessa longa liberdade.

Mas aquele olhos.. aquele olhar.Me leva para onde quiser.E isso me deixa extremamente brava.Isso me irrita,me torna ... a pessoa mais leve do mundo.

E a única coisa que eu tenho a dizer... é que espero que ela aproveite muito isso.Porque muito me importa.E não só ela,nem ela,nem aquela.Qualquer um que seja.

domingo, 10 de outubro de 2010

Album de fotografias

Eu não fazia noção do estrago que abrir fotos antigas poderia causar em uma pessoa.
Bom,saber eu sabia.Só queria testar se isso funcionava comigo afinal com quase todo mundo funciona.
Foi estranho.Foi como desenterrar mil e um demônios e agora ao invés de apenas fechar o albúm,me sinto na obrigação de lutar com eles como não fiz quando deveria.
Certamente,90% das vidas que ali estão para sempre guardadas em alguns momentos,hoje estão viradas ao avesso.Mas ao avesso sou eu.Não entendo ainda qual a parte na história,na minha própria história que perdi.
Não entendo as culpas que carrego ainda não tendo minhas digitais ali.
Eu só queria que algumas pessoas voltassem a sorrir,mas não posso sequer cobrar isso se eu mesma já não tenho o mesmo sorriso há anos e anos e anos.

Percebi que perdi a noção do tempo.Que o momento dilacerado na minha vida aconteceu dos 15 para os 16 e não aos 18 como eu pensei.E que eu realmente quis desistir aos 15.Mas quantas coisas não queremos aos 15,pensei,tentando me consolar com as palavras que eu sempre odiei e com os rótulos que eu sempre senti nojo.Mas foi uma tentativa de consolo própria.
Não sei porque desisti aos 15 anos.Não sei porque perdi meus sonhos ali.Na verdade,sequer me lembro quais eram meus sonhos ali.Não que eu tenha uma idade ótima para comparações...mas a mesma pessoa daquela foto naquele aniverário com uma vela de 16,é a mesma que escreve aqui agora.Até a raiz do cabelo azul para retocar...

Aliás.. acho bonita a mudança geral.A forma como algumas pessoas perderam a noção do que são os valores que eu ao menos acreditei.O vazio na vida de outros ali quando alguém não está mais aqui.Ou então.. a idéia de família que alguns planejavam e hoje estão quase loucos na bagunça que criaram.
Isso não é uma crítica.Porque na verdade..eu ainda não me sinto nem um pouco á vontade para dizer sobre quem eu falo.
Não imaginaria jamais,a crueldade tamanha que a vida pode nos mostrar.E isso faz com que eu jamais aponte meu dedo para alguém.
Acho que nascemos assim... acho que nascemos para nosso próprio caos.E foi assim que eu nasci.Acostumada a viver,mas viver para o que?
Passei longos dias,talvez até meses trancada praticamente em um quarto tentando encontrar algumas respostas.Mas apenas hoje,ao abrir aquele album de fotografias,descobri quais eram as minhas perguntas,portanto ainda que eu passasse a vida inteira dentro daquele quarto eu não acharia resposta alguma sem as perguntas.

Não sei se eu faço parte daquele lugar que esta gravado para sempre até o tempo apagar do papel.Ou se eu faço parte de onde eu estou hoje,ou de onde eu estava ontem.Ou o nosso lugar é onde está as pessoas que nos importam?Mas e se essas pessoas entram facilmente como saem das nossas vidas? ficamos apenas ali? parados no meio do caminho exatamente no ponto onde elas foram embora esperando que alguém nos pegue pela mão e nos leve para um novo lugar?...para então nos abandonar ali,ou apenas até nós pedirmos que nos deixem?...então tudo volta no ponto em que você espera alguém te levar pela mão novamente?

Não.Tudo se trata de como você pode caminhar dali em diante.Do ponto onde cara pessoa foi embora.Tal como estar em um ônibus e ver as pessoas descendo cada uma em seu ponto,e outras entrando no ônibus.Não preciso dizer que o ônibus é a minha vida,mas seria certo dizer que não me importo quando alguém desce? ou eu aprendi a encontrar a minha própria saida admitindo tal verdade? meia verdade...

Algumas vezes eu sinto falta de alguém que nunca foi embora.Nunca foi embora porque nunca esteve.Então jamais poderia ir embora.Eu sei que essa pessoa não irá sumir... ainda que eu possa ter desejado,quase que brincando que sumisse mesmo.

Não tenho com quem compartilhar esses montros da minha vida.Eu adoraria contar a minha vida de verdade para alguém... mas talvez fosse bom para mim apenas.Isso não é trabalho para um profissional,para quem é pago para te ouvir.Isso é uma caridade ...
É como ouvir a vida de alguém para manter aquilo vivo.Sem compromisso,sem preço algum.
Apenas uma vontade maior do que tudo de saber quem alguém foi,porque é,o que deseja ser.

Não tenho isso meu para alguém.
Mas tenho isso,em pequenas doses de alguém para mim.

E isso não tem preço.Jamais..
Eu passaria horas e horas ouvindo coisas que ja conheço tão bem...sobre sonhos que desejo pela pessoa mais do que desejo os meus próprios.Sobre um futuro que ..

Eu só queria estar ali.

Mas agora são muitos montros em um texto só.

Não..esse último não é um monstro que me causa insônia...aliás,é uma das únicas razões que me fazem dormir para sonhar.

Acontece que as vezes,muitas vezes,eu preciso primeiro sonhar para depois dormir.
E eu queria poder olhar pela janela sem me importar com a claridade ou a hora.Sem me importar com que os outros vão falar...porque não me importa,só me causa uma sensação chata de justificativa.

Poderia eu.. acordar um dia qualquer de manhã e resolver conversar?Em um domingo quase nublado?

Talvez.
Vou levar meus montrinhos para dormir.Espero acordar sem eles.Porque dessa vez,eu estou indo domir para acordar.
Portanto se eu não acordar,dessa vez foi puro e claro azar.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Por que nós crescemos e nos sentimos assim?
Um vazio,uma falta,uma procura por algo.
Eu não posso dizer que o tempo passa e leva tudo..
Mas o tempo passa e deixa muito mais coisas do que gostaríamos de carregar.
Será que não poderíamos ter nascido com limite de peso?
"Deixe suas dores aqui,leve algumas apenas"

O que mais me deixa triste não é saber que algo me deixa realmente triste.
Mas é ter a certeza e a sensação tão nítida de que um dia eu não senti isso..
...e sequer fazia idéia de que essa sensação horrivel existia.

Então ainda que fosse pela última vez..
Eu só queria sair para brincar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Então um dia...

Depois de procurar mil e uma respostas.Depois de se culpar,culpar os outros.Depois de achar que poderia acabar louco,babando de tanto pensar.Depois de tomar remédios para ânsiedade e achar que a vida foi injusta.Depois de vir em blogs reclamar,e pensar em fechar um blog e pensar em sumir,mas concluir que de sí próprio não tem como sumir.
Depois de se conformar quase não se conformando de que as pessoas possuem memória e odiar profundamente as boas memórias que ainda possuí..

Você olha pela janela..
E simplemente percebe que acordou diferente.
Que não se importa mais...

E agora podemos escrever um novo capítulo.

Enquanto chove

"A música é lenta.
E ainda me parece muito excitante a forma como ele gosta de observar meus movimentos.Como estivesse decorando cada movimento de cada parte minha.E pudesse me cortar em pedaços e perfeitamente me montade denovo.

Olhar obsessivo.
Amor,nada agrassivo.

É apenas impressão..
Uma prévia da maldade,oh... quanta maldade.

E para sempre é o sempre que mantém meu desejo vivo."

sábado, 25 de setembro de 2010

Me dê uma razão

Andando pelo quarto.Como se houvesse uma linha,um limite.Vou até a porta,encosto,a porta parece gelada nas minhas costas,então não fico ali.
Vou até a janela,o vento parece gelado no meu rosto,mas não incomoda,é um prazer sentir o vento.
Sento na cama,escolho uma música,então deito... pensamentos vagos,vontades vagas,talvez eu não me levantasse caso não precisasse apertar o play novamente.Eu poderia ter a música e deixar no repeat...mas não.
Pego o cobertor,sinto sono novamente,me lembro de algumas cenas da minha vida,me questiono porque estive ali,ali também,ou aqui.
Sinto o azul tomar contar de mim...ainda que não faça mais tanta parte assim.

Sexta-Feira pareceu o inferno,mas o inferno mesmo talvez seja esse sábado.Consegue ser mais vazio do que eu.Dormi ele todo,como a chama de uma vela consumindo tosa a cera e derretendo.A cama me chama,mas agora é só preguiça.Preguiça de sair,de ver,de viver,de consumir até.

Brinco com meu cabelo.Abro o armário,acendo a luz,antes.Escolho uma roupa,me arrumo.Fico andando arrumada pelo quarto com a calma alegria de que ninguém irá me internar por falta de noção.Mas ainda esta frio,minhas mãos congeladas,coloco qualquer roupa denovo.Poderia ter sido uma foto boa.Uma demonstração de algo que mataria meu tédio,nada egocentrico.Mas não quero.

Então venho aqui..
Minhas palavras saem soltas... eu não me importo.Não me importo se esta tudo assim.

Só não me diga que eu estou errada.Eu sou.
Muitos dariam tudo para estar no meu lugar...e eu daria tudo para estar em outro lugar.

Outra vida,outro país,outro idioma,outros costumes,outras tragédias para me preocupar.Me ocupar,me interessar,megulhar em outra direção.

O que mais me incomoda,é que onde quer que eu vá,obviamente,eu irei comigo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Café com pólvora

Eu te daria uma boa razão para se importar? enquanto as janelas são quebradas ao redor,todas as janelas apedrejadas... o barulho é enlouquecedor.Mas pinto uma nova paisagem na tela em branco."Siga em frente..." diz a placa em direção ao abismo dentro de mim.Eu preciso evitar cair dentro de mim mesma.E mais ainda evitar que alguém se machuque.

Toda a claridade entrando na casa,todo o barulho de cacos de vidro,eles gritam lá fora,para que eu saia,para que eu saia.Então o silêncio toma conta.Talvez eu esteja morta.Talvez eu já estivesse morta há muito tempo.
Mas eu poderia te dar uma razão para me perdoar... algumas pessoas nascem assim,vazias.E cheias de coisas para contar,cheias de boas coisas para indicar,cheias de boas intenções,quase cansadas de tanto carregar o melhor que pode e distribuir para o mundo.
Mas são vazias.
Sozinhas.
Um preto e branco sem delinear a alma.
Quase turvo,sem foco.

Não sei quem inventou a expressão de estar com o coração nas mãos,com o coração em pedaços.Não sinto nada em meu peito.Apenas uma batida acelerada,inquieta,mas meu estômago sente muito mais.Talvez eu ame pelo estômago e isso nada relacionado á gastronomia.Talvez eu odeie pelo estômago e nada relacionado á comer algo péssimo.

Enquanto minha cabeça gira e gira e gira um pouco mais.A minha sobriedade insana é praticamente a falta de sobriedade que as pessoas procuram em opções alternativas.

E imagino quantas pessoas jovens fizeram muito.Fizeram muito pelos outros,fizeram muitos textos eternos,fotos magnpificas,músicas quase como morfina,porém morreram assim,jovens.

Enquanto eu ainda faço traços vagos na mesma tela ... o que eu quero desenhar? eu me sinto tão cansada de brincar com isso.
Amei muito.
Eu juro.Amei muito.Amei família,amigos,amores,meus bichinhos de estimação,muito mais que estimação,quase ídolos...por sua inocência em questão.O olhar do meu cachorro reprovando algo...

Êu não vou pedir para que alguém me dê uma razão para continuar.Apenas porque todas as vezes que eu quero desistir,como se fosse uma punição pelos meus pensamentos,eu perco alguma coisa que acaba me fazendo ficar.Eu não sei se eu sou o corpo de uma garota andando por aí sem alma.Ou a alma de uma garota vagando por aí... não sem corpo,seria assustador.

Sou um fantasma.Uma sombra.Um ratro.Uma marca.

Mas cansada.Cansada de brincar com meus lápis de cor..e o vermelho e o azul sempre acabam primeiro mesmo eu gostando de pintar tudo de verde.

Eu tento encontrar aquela menina,que conseguia passar de todas as fases em algum jogo de video game.Que sonhava com a próxima chuva de granizo.Que sentia medo quando a mãe demorava mais do que o normal para voltar do mercado ou do banco,e que esperava o pai chegar de bom humor em casa para jogar com ela.
Eu tento encontrar aquela menina,que não soluçava na frente de um computador em público quase em carne viva,completamente exposta.
Ainda queria encontrar aquela menina que sentia medo de assistir Scooby Doo sozinha.Que passava a noite olhando as estrelas na janela.

Mas quando eu quase consigo encontra-la... ela parece procurar algo na vida que eu nunca encontrei.

Então algumas pessoas..

Apenas nascem assim... procurando,quase que o tempo todo,algo que sabem não existir.

Algumas pessoas nascem assim,vazias.
E todas as pessoas nascem sim,sozinhas.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

My guilty is my only crime

Tédio.As vezes eu fico pensando sobre as pessoas que fizeram muito,que estavam fazendo muito de suas vidas de morreram cedo.Enquanto eu fico aqui olhando para um blog e para alguns livros inacabados,de escrever,não de ler.
Passo a mão no rosto e percebo que a maquiagem agora está espalhada como se eu fosse um panda.As vezes é legal viver de conselhos,acordes e fotografias.As vezes eu só queria dar uma volta por aí sem ter lugar ou hora exata...
É como abandonar as coisas que estamos presos.Mas sempre há uma hora para voltar e talvez se eu sinto essa vontade de não voltar,é porque eu estou fazendo muito pouco por mim.
Mas quanto menos faço,mais desisto,mais me canso,mais me afasto.
Sorrindo com a vitória dos mais próximos,e é uma falicidade sincera.
Mas eu ainda deveria pensar seriamente sobre o que estou fazendo comigo.

Você nunca fica brega não?

"Eu já conheço o teu sorriso e leio teu olhar...
Sinto dizer que amo mesmo ta ruim pra disfarçar..
Entre nós dois não cabe mais nenhum segredo alem do que ja combinamos..
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que já nem quero
A frase fica pelo avesso meio na contra mão
E quando eu digo que eu esqueço,eu não esqueci nada"

Já disse a Ana Carolina...

E ela disse mais

"Eu procurei
Qualquer disculpa pra não te encarar
Pra não dizer denovo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não to nem ai pra essa conversa
Que a história de nós dois não interessa..."

Ai tem mais

"Que você ja conhece o meu sorriso e lê o meu olhar"

E ai que eu esqueci um monte de acentos mas eu deveria estar dormindo aliás e não abraçando a Ana Carolina praticamente no ultimo bar aberto na cidade.

Acabou né? Chega... tudo tem um limite.

Qualquer coisa eu coloco a culpa no Rivotril.

7:22

sábado, 18 de setembro de 2010

É aquele tipo de amor louco

"Que te faz fazer uma besteira atrás da outra...
Que o orgulho é mais forte e jamais se renderia..
Porque o dia que se rendesse..
O mundo poderia acabar em um dia de sol e estrelas caindo do céu.

Tipo que faz parar o tempo
Faz parecer ilusão no dia seguinte
Corta em mil pedaços a idéia de continuar
Mas queima sériamente só a idéia de esquecer

Assim,quase que insano
Mas na insanidade se camufla um respeito,uma distância
Enquanto amanhece.
Não há sol.Não me convença disso,apenas não há sol
Menos ainda manhãs em que o céu é laranja e rosa.

É como um tour na cidade.
Uma voz que derrama lágrimas.
Um passeio de horas e horas parecendo segundos.
Ainda é onde o céu é mais bonito.

E no fundo dos meus olhos não mora apenas a minha tristeza
Mas a felicidade de outro alguém.
E na mentira que fiz minha vida
Me deito em uma cama de espinhos

Não importa para onde eu vá
Não importa qualquer coisa que eu faça
Afundo a cada dia mais em um sonho profundo,sem sono.
Onde isso termina em mim?
Porque só pode terminar em mim...
Tal como começou."

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Segredos

Eu disse não,hoje não.Estavamos atrasados para a festa.
Ele sorriu.Se sentou na cama e ligou a televisão em um programa qualquer de costas para mim.
De fundo eu escolhia alguma roupa de última hora.Meu cabelo preso com muito sacrificio.
- Você não deveria se preocupar tanto com o cabelo e acabar deixando a roupa para depois - comentou cinicamente com o olhar fixo na tela.
Meu humor era péssimo,e ele parecia adorar os dias em que meu humor era.Péssimo.

Tirei com cuidado a roupa que usava,coloquei rapidamente um vestido preto acompanhado de luvas pretas.

-Agora você se veste como uma viúva que esperou ansiosamente pela morte de seu marido para sua roupa de gala.
Me observava pelo reflexo na tela,ele não estava assistindo nada além das minhas roupas descendo para o chão.E eu sabia,fingindo não perceber.

Aquilo estava ficando insuportável.

Salto alto.Meia 7/8.Tudo pronto.

-Vamos? - eu disse querendo muito que aquela noite terminasse.
-Espera.

Eu se levantou,se aproximou passando uma mão pela minha cintura e outra em meu rosto.Seu beijo borrava minha maquiagem...
-Vamos,insisti.
-Vamos.

Ele soltou meu cabelo,desceu a mão do meu rosto para debaixo do meu vestido.Tentei reclamar meu tempo jogado fora e desfeito em um gesto forte e expressão fechada.

Mas ele me segurava,eu não conseguia me soltar por mais que tentasse.Adorava também quando precisava domar minha má vontade.

Me encostou na parede do quarto,fechando minha boca com a mão que antes me segurava pela cintura.

Eu não podia dizer não,eu não queria dizer não.Mas lutar com ele era uma grande parte do prazer de sua companhia.

Quando sentiu que eu iria ceder e perder a batalha.
Me virou de costas para a parede.
E de uma só vez,preciso e rápido.Sussurou no meu ouvido

Te amo.

E foi a última cena coerente da qual me lembro,antes de perder a festa por uma longa noite em sua pele.Seu toque.Seu cheiro.E sua mania insuportável de conseguir qualquer coisa de mim.

Mas eu dizia.
Sou sua.Faça o que quiser... faça o que quiser.

Não há nada que me faça tirar você de mim essa noite.

TearYouApart


Ainda bem que eu tenho uma subordinada para me lembrar das datas especiais.
O salário esta pago bem demais até .
Muito bem pago...
Com a moeda de mais valor na minha vida..

1 ano e 24 dias que eu odeio você

Só para não esquecer.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

No divã da Cynthia

Eu não conheço o mapa da mente de todas as pessoas,isso parece um tanto quanto óbvio,talvez até eu seria completamente assustadora se eu soubesse exatamente a direção certa para indicar ás pessoas.
Mas na verdade,existe uma coisa muito mais interessante do que dar conselhos e ouvir o que as pessoas muitas vezes precisa dizer.É apenas juntar peças que estão espalhadas durante o que a pessoa conta,e isso você pode sentir,você pode ver no olhar,ou eu posso.I'm so freak.

Eu juro que não escolhi essa vida.Juro que eu só queria ir até a padaria comprar um Halls e não passar 2 horas ouvindo a história de amor de alguém que vive na rua.
Mas tudo começou assim.

Eu estava sentindo a brisa da rua aqui de cima*,quando alguém me chamou de puta intrometida.Lógicamente eu não pensei que era comigo,aliás eu só estava ali refrescando as minhas próprias idéias,então não sobraria tempo para me intrometer na vida daquela mulher,que apenas estava ali do lado com suas coisas na rua.Eu olhei então,mas nem um pouco assustada,tinha muita gente passando,não parecia nada grave.No entanto era realmente comigo mas não deveria ser para mim.A mulher então me olhou,pediu desculpas e disse:
- Tem muita gente que passa aqui na rua me encarando só porque eu vivo assim,eu te confundi com uma moça que passa aqui,desculpa.
-Tudo bem..
-Você me perdoa mesmo? eu juro que confundi você,não queria te ofender
-Tudo bem mesmo - e sorri meio sem graça.
-Sabe,eu queria entender porque a minha vida seguiu esse rumo.Minhas irmãs tem casa,minha familia tem tudo e eu não tenho nada.
- Eu não sei porque essas coisas acontecem..
- Você acredita em alguma coisa? algum Deus?
- Ah.. eu não sei te dizer e não sei no que você acredita,mas eu acredito no que eu vejo... e como vejo.
-Você também vê algumas coisas estranhas?
- Por que? você vê algo?
- Alguem me acompanha,não sei se é um guia ou alguém para me atormentar.

Nesse intervalo de conversa,ela xingava algumas pessoas que passavam e achavam estranho eu ali parada conversando com a mulher e realmente o preconceito estava na cara de todos.
Eu continuei

- Não sei se é um guia,mas você precisa ser menos agressiva com essas pessoas...
-Você esta defendendo eles?
-Não..só acho que talvez eles tenham uma vida vazia,sei lá.
-Eu acho que eles são preconceituosos e tem tudo,me veem aqui sem nada e sente inveja.- Hum..pensei
- Eu acho que talvez essas pessoas tenham carro,mas contas para pagar,maridos,mas não querem chegar em casa porque podem viver um relaconamento fracassado.Todos podem ter tudo e ao mesmo tempo nada.
-É ..você tem razão,mas eu não aceito.
-Enquanto você não ignorar os olhares você não vai conseguir tempo para resolver a sua vida,escolher para onde ir.

Então ela me contou sobre algumas pessoas que de graça resolveram ajuda-la

-Eu acho mesmo que você deve se apegar á essas pessoas que te ajudam, e não ligar para os olhares.

Então ela me disse que era aquariana.Falamos de signo.Ela me recriminou por ser de Virgem.Não sei qual a atração e repulsa entre virgem e aquário,mas sempre rende boas conversas.
Ela me pareceu mais calma.Abriu uma mala que tinha mais livros do que qualquer outra coisa e me mostrou alguns e me contou sobre eles.

Então me contou um romance,com outro andarilho.Era uma história triste sobre ele querer ficar com ela,mas depois mudar de idéia e arrumar outra,mas depois aparecer para ela e a culpa dela era ter dito não.
Me senti na obrigação e muito mais necessidade de compartilhar uma história com ela.Ali,era claro que eramos iguais,certo?
Ela sentiu muito pela minha história e disse que o futuro era interessante.Que talvez acontecesse (essa parte deixa pra lá)
Eu disse que da próxima vez que ela encontrasse com ele,por mais que ela sentisse raiva dele não ser SÓ DELA,não disesse não.Se era tudo o que importava,se ela sonhava com ele dormindo e acordada,se ela queria aquele homem acima de tudo,perderia o que em tê-lo apenas mais uma veez antes que ele voltasse para outra mulher?

A questão é que eu precisava ir embora.Eu já estava atrasada.Fazia mais de uma hora e meia que estavamos conversando sobre religião,pessoas,filosofia,personalidade,signos,amores,a vida.

-Preciso ir..
-A expressão de raiva que ela tinha no começo desapareceu,e ela parou de se preocupar aquele segundo com quem passava.
-Eu queria conversar mais com você...- e um risto triste,um pouco infantil tomou conta daquela mulher..
-Eu também,mas estou atrasada..
-Eu vou pensar sobre as coisas que você me disse,sobre encontrar um caminho para a minha vida,pegar o tempo que eu me irrito com as pessoas para pensar em mim,e quando eu encontrar com ele,lembrarei de você,da sua história e farei o que você me disse,sem orgulho,vou tentar!

Eu fiquei feliz,por pouco uma lágrima não escorre..

- Eu não te conheço,confundi você e você me ouviu e me disse coisas que ninguém nunca havia dito.Me tratou igual,me contou seus problemas... eu não vou esquecer de você Cynthia.
- Nem eu,espero que você deixe mesmo a raiva de lado,sinta as coisas boas,todos estamos fodidos de uma forma ou de outra,essa é a vida,(expliquei o Karma),e espero encontrar um dia vocês dois juntos,me faria feliz.

Ela se despediu de mim,como os olhos brilhando mas com um sorriso de quem sabia que talvez nunca mais voltasse á me encontrar e a única coisa que levaria embora era a imagem de uma garota com o cabelo colorido parada no vento então extremamente frio.
Eu havia saido de regata,estava calor.Depois eu tremia de frio.

As pessoas ainda achavam estranho.Me despedi de uma velha grande nova amiga.Que eu também sabia que talvez jamais voltaria a ver.Eu não tinha nada a oferecer á ela a não ser um Halls e algumas não sabedorias,mas experiencias minhas.

Espero que aquelas duas horas tenham mudado para melhor a vida da M. ,eu não joguei meu tempo fora,foi uma das coisas mais valiosas que eu poderia ter feito.

Isso aconteceu há um mês,pouco menos,mas só contei agora.Não é um conto,é um fato.

E o que mais me tocou foi o fato de que já aconteceu isso antes.Uma vez,um cara parou para contar para... que havia se ferrado com o sócio,a familia abandonado ele,talvez ele soubesse mais sobre Santos do que ..foi uma boa conversa.Mas aquele dia.. aquele dia foi um antes do dia que eu mais me arrependo na vida.Que por mais que nada pudesse ter mudado o rumo das coisas.Eu poderia ter olhado o mar por mais alguns segundos sem meu maldito orgulho.. e sem a dor que eu carrego até hoje.Dessa história.Desse homem,só nós sabemos.

Tell me lover...

domingo, 12 de setembro de 2010

Tudo bem que.

Sinto falta de tudo.

De cada palavra,de cada momento,de cada risada e todas as outras coisas que sém motivo,razão ou data marcada acabei dizendo.Sinto falta também do que não quis assumir que sinto falta,do que seria outra história.

E a falta me acompanha a cada ano.

E?

sábado, 11 de setembro de 2010

Não,eu

Você não pode me machucar agora,somos peças do mesmo jogo,o que acontece com você.Eu posso sentir.
Talvez um adeus seja longo demais por ser curto.Quanto mais você demorar para se despedir,menos você vai querer ir embora.
O que é companhia? simpatia? como eu posso confiar? como você pode me querer? como é sermos amigos?

Uma longa estrada dentro de mim me leva em direção ao nada que ao nada me levei sozinha.


Cansei de criar contos obsessivos de amor.

Acordei chata.
Acordei querendo confusão,garrafa quebrada,tapa na cara e palavras sujas.Mas não,não é sexo selvagem.

Eu pensei que seria muito mais fácil...

Mas não é.

Quantos anos passarão?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Verdade ou Consequência

Um jogo de amor.

Cathy Davey

Da trilha sonora de "O desaparecimento de Alice Creed" (The Disappearance of Alice Creed)



#

Cecília se deitou,como todas as noites.Não querendo sequer olhar para o lado.
Se limitava ao espaço determinado á ser dela,aliás,ocupava menos do que a metade da cama.Ele sempre havia ocupado mais e assim ela se acostumou a se encolher,se encaixar na situação e ali adormecer.
Mas quando ele estava,havia uma razão.Agora ela estava ali,indefesa,completamente encolhida em suas próprias lembranças.
Pensou em tomar sua vida de volta,seu espaço,dormir novamente de braços abertos como se fosse acordar para abraçar o mundo.
Mas ela sentia que ele estava ali.Ela seria capaz de sentir o relevo no lençol,o quente na cama...

Cecília começa a delirar em sua triste realidade.
Se seu ex-marido nunca tivesse encontrado ele em sua cama.
Ele não estaria morto agora.
Seu ex não estaria preso.
Seu casamento pouco importa arruinado..
Mas ela... ela estava ali esperando.
Talvez a morte,depois que ele não mais voltou,para ocupar o espaço da cama no horário de almoço...
Logo Cecília..que jamais se encolheria por alguém...mas.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Enquanto o inverno me abandona

Um dia comum,nada de belo dia,você descobre que conta para todas as pessoas que *ele existiu.Conta até para os amigos que paralelamente possuem em comum,mas que *ele não sabe.Conta para pessoas que provavelmente o conhecerão algum dia e irão pensar:Ahhh...é *ele.
E *ele ainda não saberá porque o olhar.

Talvez seja um erro.
Talvez seja apenas uma admiração que causa sempre uma confusão.

Mas o que importa é que é fato.
E todos deveriam conhecer ...
Porque é simplesmente... muito mais do que qualquer um imagina.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Marina foi viajar

Marina acordou.Naqueles dias que a dor de cabeça fazia com que ela pensasse seriamente no estilo de vida que levava.Não era ressaca,ao menos não de bebidas e qualquer outra coisa do tipo.Era apenas o tempo que ela havia passado na frente do computador,editando fotos,escrevendo poemas,sonhando com as músicas vendo as imagens passarem na tela que não mostrava nada além de ícones.Muitas vezes,ela entrava em seu próprio fundo de tela,se imaginava ali naquela paisagem,fora da realidade tecnológica,apenas uma paisagem de outono.

Sonhava sobre o que sonharia então ali sentada entre as árvores,mas era muito vago,o barulho indicando que seu download estava concluído cortava esse clima pensativo.

Era verdade,apesar de ser triste,que as pessoas admiravam ela por algo que ela jamais saberia em palavras.Não havia nada de especial em sua vida á altura de ser cobiçado,porém sabia que era.Muitas vezes pensou em seus inimigos solitários,aqueles que ela não adiava,mas á odiavam por caridade.Uma vida sem inimizades poderia ser pior,ela se consolava entre uma risada ou outra.
Pensava então nos amigos,aquelas que ela havia chamado de amigos e hoje não passavam de nomes em sua agenda e imagens espalhadas pela casa... mas não se importava.Marina sempre pensou que quando uma pessoa começa a andar em uma estrada paralela á sua,ou apenas pegava o primeiro atalho e desaparecia de sua vida,era algo relacionado ao que chamam de destino.E assim,ela aceitava esse destino sem muito reclamar de suas perdas.

O futuro parecia promissor.Ela era jovem.Jovem de espírito se é que me entendem e isso,não há anos que apaguem,não há nada que pague.Saber viver a cada dia.Mas apesar de pensar isso,de ter seus sonhos escritos em pedaços de papel,ela sabia que a realidade é que ela gostava mesmo de viver atrás de uma tela,e acordar naquela ressaca moderna.

A sociedade diria que Mariana é preguiçosa e que deveria acordar para a vida,já Freud diria que ela não sabia se relacionar com pessoas um pouco mais "reais",mas ela sabia!Socializava até com o Psiquiatra que acaba por contar sua própria vida á ela.Não parecia anti ético... apesar de que ela conseguiu que o Psicólogo também contasse mais sobre ele do que escutasse sobre ela.

O que teria ela para reclamar? quais seriam suas questões em pauta na sessão? Não sofreu abusos em familia nem fora,os pais os amigos e conhecidos á tratavam bem,ela apenas não queria quebrar uma casca,tal como uma bolha que á envolvia carinhosamente em um mundo sem preocupações.

Porém um dia sua própria mente começou a se voltar contra ela.Já não dormia mais,eram pensamentos constantes,não parava mais de escrever,escrevia sua história,escrevia contos,o que gostaria de viver,o que via na vida das pessoas e então sua vida começou a parecer tão menor do que já era.
Ela se acostumou tanto á observar,escutar,relatar isso,que perdeu sua própria identidade.Então começou e tirar fotos de sí mesma.Uma forma de provar que ela era real.

Já não havia muito o que fazer.Sua mente estava inquieta,mas seu corpo calmo.Vez ou outra,sua mente ficava vazia,então ela dormia durante dias...

Eu sei que ainda posso discar um número e conversar com uma menina,agora já uma mulher animada,alegre.Posso encontra-la na rua e ter umas das melhores conversas da minha vida.Posso pedir conselhos,posso contar com ela,posso usá-la como espelho para tudo o que eu gostaria de viver.

Mas no fundo.Poucas pessoas sabem que a vida de Marina vive por um fio.Que ela é tão sozinha,tão vazia,tão cheia de boas intenções que a única coisa que a mantém viva é saber que a morte não é a calma que ela procura.A morte não passa de uma continuação de concertar nossos erros... e há tantos erros que Marina precisa concertar que vale mais ficar viva do que encara-los.
Seria essa a questão em pauta no Psicólogo?
Eu jamais saberia.
Ninguém pode saber..

Porque Marina é assim..
Como o vento.
Como a chuva de verão.

E o que o vento e a chuva de verão causam?

Uma breve porém boa sensação.

E a certeza de que nós deveriamos manter nossos sonhos no altar...

Para não acordar na mesma ressaca que eu... quer dizer,que Marina.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

1 de Setembro

Quando você escreve um texto mas não para de chorar a cada linha que aparece em sua mente...

..é melhor deixar para outro dia.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eu junto palavras...
Junto assim,misturadas.
Procuro assuntos sem sentido
Com sentido mas sem importância
Só para negar que eu queria te encontrar pela rua
Te levar para casa
Ainda que fosse outra despedida de coisa alguma

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Triste porém verdade

Não há nada que eu possa fazer para manter tudo o que eu gosto junto.A vida é bem clara comigo,a diferença entre eu e outras pessoas é uma só: eu modero minhas escolhas para magoar menos até mesmo os que pouco se importam em me magoar.
Falha da espécie.

Eu tive muitos sonhos durante esse ano ( me refiro aos meus 22 anos) também perdi muitos deles,tinha algumas experiências que estavam fora das minhas perspectivas para o lado positivo e negativo.
Cada ano,cada idade tem lá suas questões,eu sei,Titãs canta é clichê.
Não terei mais 22 anos para sempre e sinceramente é o único ano da minha vida até então que eu não gostaria que se repetisse.

Se eu fosse contar as coisas boas,seriam muitas,com certeza.Mas as coisas negativas pesaram um pouco mais.
Eu continuo a mesma,nos pontos que são bons de se conservar.Mas minha mente funciona diferente,minhas opiniões estão mais claras...e eu espero que a cada ano elas fiquem mais clara e mais cheias de argumentos ainda.Isso é um crescimento meu.Algumas pessoas não crescem nunca,porque sentem medo,talvez.O importante é ser feliz com o que escolheu para ser.

É como se eu estivesse jogando.Temos classes para escolher.Posso ser maga,arqueira,assassina... não necessáriamente essa associação com a vida,mas podemos escolher quem somos.Depois então vem a parte por lutar e fortalecer esses ideais,tal como no jogo.Ficamos fortes no que escolhemos.

Eu fiz uma escolha.Já faz tempo.E tento viver o melhor possível com a falta dessa escolha.

...continua.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Então..

Vem pra cá.
Entra em casa.
Fecha a porta.
Apaga a luz.
Deita aqui.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Loucos

Depois dizer que amor é algo que sinto pouco.Enquanto todos os dias eu tomo uma dose daquele liquido amargo chamado conformismo.Não ligo,não brigo e não procuro abrigo.Deixo todas as marcas e feridas abertas assim,expostas para todos.
Não devo e o que devo nego.Mas o que eu realmente devo,é apenas algo que sinto.Sendo assim,algo que quem deve saber,sabe,de resto,de nada vale meus sentimentos para outras pessoas.

Depois de amiga não tenho muito.Enquanto as pessoas viram a cara sem sequer eu saber porque.Agora banana que sou,deveriam entender que esse drama não funciona comigo porque eu spou ácida o súficiente para saber sim quando eu fiz algo,mas muito mais para saber quando eu não fiz.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Por favor,apague a luz

A claridade da página em branco muitas vezes me incomoda.Mas também não consigo imaginar como seria escrever em uma página escura.

Podemos começar.Na verdade,nesse caso eu começo sozinha.

Na minha opinião:
-Planos são metas que tenho e sei que posso realizar.Talvez eu nunca siga meus planos,pode ser que coisas da vida atrapalhem esses planos,mas ainda assim são coisas que eu tenho certeza de que sou capaz de comcretizar.

-Sonhos: São coisas que eu adoraria fazer.Coisas que até podem entrar para a categoria de metas,mas que muitas vezes também eu sei que são secundárias,os planos estão em primeiro lugar.Alguns sonhos,eu sei que eu não vou realizar,tipo pintar um quadro estilo Renoir.Claro que se eu começar a pintar e me dedicar muito á isso eu posso acabar conseguindo.Mas sonhos,alguns são feitos para ficarem ali,na imaginação.

O problema,é quando a vida fica muito clara,incomoda,você não quer olhar na direção da luz ( não,não é a tal luz branca que dizem que veremos antes/durante o processo de morte passagem) mas é quando sua mente não quer pensar em nada.

Então apagar a luz,seria como parar o tempo.Mas apagar a luz é um plano,uma meta e não um sonho.Já parar o tempo sim.

As vezes eu gosto de deitar na cama,olhar a luz do sol nos prédios e imaginar mil coisas que eu poderia estar fazendo além de não estar necessáriamente fazendo nada.Mas ficar ali é confortável,coloca as idéias no lugar,separa os dois itens citados.
Meu problema maior é que quando mais eu penso na coisas,detalhista que eu sou,acabo encontrando algum defeito em algo que era muito bom antes do meu momento de reflexão.Aí estraga tudo e eu acabo ficando com raiva,fecho a janela e ligo a tv.Ok.Normalmente eu dou aquela dormidinha de tarde.

Outras vezes eu prefiro deitar na cama a noite.Enquanto a lua está de cara com a janela.

Mas a única conclusão óbvia que eu tirei é que o dia tem mais vida.O dia faz com que eu queira fazer tais e tais coisas.As vezes também eu me levanto e vou fazer.Ótimo.

Já a noite parece uma bomba relógio.O tempo é completamente contra a minha vontade.A madrugada passa tão rápido que então eu não quero ver o sol nascer.

E uma coisa atrapalha a outra.

(E meu download está em 60%)

O problema de querer assistir alguma coisa essa hora,é que é tão claro que eu só vou terminar de ver quase 7 da manhã.E isso muito me incomoda.Mas a culpa não é minha que colocaram o episódio novo da série que eu estou vendo de madrugada.

Aí então eu me pego em um dilema.

Quando eu tenho ( não no sentido de obrigação) que dormir mais cedo e acordar mais cedo,é extremamente feliz.
Agora quando eu fico sozinha e acabo perdendo a noção do tempo,acontce esse tipo de coisa chata.

Nesse exato momento.Passarinhos chatos cantam lá fora.Chata não sou eu por estar no horário deles,mas porque eles estão cantando desde as 11 horas da noite e eu adoraria que um passarinho,nesse caso,ficasse rouco,mudo,sei lá.
Daqui a pouco o sol nasce.Esse é um dos horários mais gelados aqui.Mas tudo bem,isso não me importa muito a partir do momento que esse texto está tão grande e tão desnecessário que raramente alguém chegará até aqui.

Para ser bem sincera,eu perdi um pouco a vontade de escrever no blog.Não é que eu não tenha nada para contar,mas contar que eu comi BigMc 3 vezes essa semana não é interessante.

Blog é uma coisa assim: Ou você conta algo que vai mudar o dia das pessoas.Uma reflaxão,algo útil,um poema,um texto qualquer,uma reclamação sobre algo importante,um conto.Ou não serve para muita coisa.

Temos também a opção: eu estou me sentindo uma merda,preciso contar algo no blog,vou dar aquela dramatizada na minha vida e não me importo com o que as pessoas pensam.Sim,se importa sim.Senão você escreveria em um arquivo do Word e guardaria de recordação do momento de merda que você está vivendo.Ou então parte para o diário de papel,pratica um pouco a escrita á mão ( que eu acho muito bonito por sinal) e está tudo certo.

A partir do momento que você está em público.O público tem críticas.Ainda que seu texto fale sobre seu cachorro.

Aora vou me despedir...porque meu download esta concluído.Eu escrevi tudo isso de perna cruzada e agora esta dormente.Eu sei que vai doer...e acho que essa é a melhor parte do texto todo.

Vou lá matar a curiosidade sobre o que acontece no ep 10 de True Blood.

Não.Não estou na moda de vampiros.Eu só gosto da direção do Alan Ball já que ele também fez a série que eu mais amo e já disse mil vezes aqui: Six Feet Under.

domingo, 22 de agosto de 2010

Quando a Lua se apaga

Eu sou obrigada a me apegar ao som que nasce.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sexta-Feira

"Me sinto afundando em um tapete extremamente macio.
As luzes são fracas,luzes de velas.
Não está quente,não está frio,mas uma leve brisa arrepia meu braço.
Brinco com meu cabelo contrastando com o tapete.
Arrumo melhor as almofadas ao meu redor.
Arrumo melhor a coberta,puxo para perto,me enrolo,fico ali brincando como se o tempo não estivesse correndo.

Começa uma tempestade fortissima.
E as paredes da sala,em sua maioria são vidros.
Posso ver os raios,posso ouvir os pingos de chuva batendo no vidro.
As vezes os barulhos da natureza intimidam.
As vezes meus pensamentos intimidam...tanto faz.

Vento mais forte,apagando as velas,estou no escuro.
Eu poderia ficar ali deitada o tempo que fosse necessário.
Ou eu poderia levantar ,mas teria alguma razão?
Me levanto sim, deixando que o tal cobertor escorregue pelo meu corpo
E me rendo
Vou até o sofá.
Não pretendia me render,não queria trégua.

Ele diz: Desistiu?
Eu: Jamais
Ele: Está com medo da tempestade,é? - cinico como sempre
Eu: Não.Quero que você me deixe com medo.
Ele: Como assim?

Lentamente indiquei o chão,o tapete e o cobertor para ele...

E disse: Assim.

Porque eu sinto falta de tudo.
E tudo.. é tudo.
Incluindo..."

#

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

22

Eu tenho menos de um mês para concluir quem eu então "fui" com 22 anos.

Na verdade..é uma idade bem concorrida em letras de musica.

É uma mistura de "Eu poderia ser muito mais do que sou e meu futuro é promissor" com "O que eu deveria fazer? qual a minha obrigação real? alguém me explica como faz isso?"

É também uma mistura de "Estou idealizando várias coisas e organizando sonhos,dará tudo certo!tenho tempo" com "O que eu faço com esse monte de sonhos jogados em cima de mim enquanto eu estou largada na cama mudando de canal!?Opa,peraí,dormi em cima de um deles."

Não adianta.
Cada idade terá uma explicação para a anterior e um expectativa para a próxima.

Mas o que eu queria mesmo morre em mim.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Me leva pra casa?
É super sério.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Se só eu sinto isso...
Por que sempre que penso sobre,os minutos são números repetidos?
Se só eu sinto isso...
Não.
Não foi ilusão minha que nós sabemos sobre isso melhor do que qualquer um
Se só eu sinto isso...
É a coisa mais triste das minhas memórias

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Não posso perder muito tempo
Enquanto o brilho em meus olhos sobrevive
Entre todo o universo que me separa das coisas que eu sempre quis
E me coloca frente a frente á tudo o que nunca esperei

Não posso mesmo perder tempo
Enquanto na vida todo o brilho se perde
E não posso culpar o tempo
Pelo ciclo da vida que se repete

Não posso esquecer meus sonhos
Não posso sufocar minha origem
Não posso desistir aos poucos da única coisa que nos torna especiais
Personalidade

Posso sim esperar mais um pouco
Ainda que não muito,para colocar o que posso em ordem
Enquanto a ordem natural das coisas também trabalha
Não necessariamente á meu favor,mas isso é bem relativo

Quando as cores parecerem foscas
E quando as estrelas daqui,eu não possa tocar
Ainda estarei esperando e agindo
Agindo e esperando
Ou apenas um ou outro
Porque não posso perder,mas posso pedir um pouco de tempo

E na calma que se encontra minha alma
Encontro também a vontade de ir ou de ficar
A duvida da certeza que nem sempre aceitamos ter
A certeza da dúvida,a qual não nos permitimos cair as vezes

Mas de tudo o que eu não quero perder
Não se resume ao tempo
Á vida ou seus presentes de bom gosto ou não
Não posso perder a chama acesa em minha mente
E o calor constante em meu peito

Não posso perder mais tempo
Hoje não,tal como ontem
Não posso dar tempo ao tempo
A partir do momento que ele comanda tudo e não eu
Alguém como todos no vago silêncio entre...
...a conclusão dos atos e fatos.
A espera.

Conclusão

A partir do momento que eu não faço nada para ninguém...

...o inferno são os outros.

Simples.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

É só me deixar sozinha

Que eu acabo aparecendo por aqui.

Eu gostaria de chorar todo aquele veneno para fora de mim.Acho que uma vida extremamente junkie não seria capaz de acabar com a minha saúde quanto as más intenções das pessoas e as péssimas energiar que elas me passam.
Se é assim que eu tenho que viver ao menos com o tempo vou aprendendo.

As vezes eu me sinto como uma garota,uma arma e uma festa inteira para exterminar.Minha única missão é ir até lá e descarregar as balas no máximo de cabeças que eu encontrar ( Para que isso não fique tão forte,imagine que eu esteja epenas jogando algo online,não quero estourar miolos literalmente)

Outra vezes eu sinto como se eu estivesse em uma maca,esperando presentes e visitas.E nada do que eu espero aparece,e aquela dor,aquela sensação de não conseguir ver nada além de paredes brancas.

São dois pontos tão fortes e extremos de sentir as coisas.Esses eu ainda não sei controlar.

Se eu preciso saber de algo,preciso deitar e dormir.
E claro,filtrar todos os sonhos que sãó só insanidades minhas com um pouco de criatividade e conseguir se parar disso tudo o que eu realmente quero saber.

Mas ainda tem uma pessoa que nunca se mistura com os outros sonhos.
Que eu não consigo forçar a aparição..
E também não consigo evitar e isso me intriga.

Então eu dou aquela revisadinha básica no que foi escrito e acredito plenamente que quem for ler acabara pensando que minha sanidade foi pelo ralo.Talvez,meus amigos,talvez,mas hoje.HOJE NÃO.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Hum

Vai ver é assim mesmo.
Tudo um dia irá voltar para onde realmente deveria estar e não necessariamente para onde esteve algum dia.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Jogo da vida online

Só hoje eu me dei conta de que eu tinha um texto com esse nome e hoje ele tem 10 comentários querendo que eu morra,que eu vá pro inferno,que eu suma do universo e tudo isso porque NÃO ENCONTRARAM A PORCARIA DE UM JOGO DA VIDA ONLINE e sim um texto sobre como as pessoas vivem uma segunda vida online.

Porque esse pessoal não vai na loja de brinquedor mais próxima e compra um joguinho e brinca com os coleguinhas?

Tudo isso só confirmou a minha teoria de que as pessoas buscam online o que elas não tem na vida real.Brincar com os amigos em um tabuleiro de verdade é bem mais divertido eu garanto pra vocês.

Ou então vá jogar alguma outra coisa online que só exista online.

Pra que tanto drama e tantas ameaças de morte.. que coisa mais infantil ahahahah

Tudo o que eu penso dormindo

E quando as coisas não fazem sentido se não estão envolvidas de certa forma com velhos assuntos?
E quando todos os textos possuem uma mensagem subliminar sobre coisas que nunca esquecemos..

...e quando tudo parece estranho.Tudo se parece com o tempo em que o tempo era a única coisa que se voltava contra mim.
E quando você perde a inspiração para escrever porque sente muito mais do que as palavras que escreve...e então é desnecessário gravar aqui... o que eu tenho tão nítido na minha mente.

Eu não quero perder isso nunca...
Eu não quero.
Eu não vou.

Mas o que eu farei com o resto das coisas?
Quantas copos de vidro eu ainda seria capaz de quebrar por causa disso?
Quantos cortea eu ainda poderia ter e entregar para as pessoas por não querer perder nada do que pouco sei se era tudo ou se não era nada ou se era uma mistura dos dois.

Uma mistura dos dois.

Letal.
Ainda que em pequenas doses...
E mesmo sendo letal,não faz mal,eu sei,não me faz mal.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Hello Daddy! Hello Mom!


I'm your ch ch ch ch ch cherry bomb!
Só arte.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Limpando gavetas (minha mente)

As vezes eu me sinto doente.Não quero sair da cama,não suporto ver gente,evito realmente olhar no espelho.
As vezes eu também percebo que odeio mudanças,não gosto sequer de trocar um livro de seu lugar exato,determinado algum dia qualquer.Mas me pego em uma enorme contradição quando começo a organizar então por títulos e não por tamanhos,quando acho que tal cadeira deveria estar no quarto na esquerda e não na direita.Quando começo a perceber que apesar de odiar mudanças,eu sou o proprio caos que gera essas mudanças.Inclusive na minha vida.

Teve um tempo por aí,jogado mesmo nas minhas lembranças,que da forma como me lembro tudo era bem estável,organizado, eu terminava as coisas que começava,bom... depende, as vezes começo dez mil coisas acreditando que eu irei terminá-las mas acabo por escolher umas 2 ou 3 no máximo.Mas eu estava acreditando mesmo que tudo estava calmo demais,bom demais,cômodo.Eu diria.
Então me deu uns 2 segundos para começar a criar meus montros,exercitar os fantasmas em minha mente e as ilusões de que nada estava certo e de que era preciso mudar.Então causei o caos que girou minha vida em um grau indeterminado e no final eu fiquei confusa.E caí naquela primeira parte sobre me sentir doente.

Na verdade acho que eu não estava doente,apenas me sentindo de lugar algum,de momento algum,como se todo o cenário que eu estava vendo ao meu redor não cabia o "EU" como personagem e por mais que eu tentasse sair disso,eu era o caos dito 2 vezes então.Como eu sairia de quem sou? não encontrei tal solução..nem encontrarei.A partir do momento que eu sair disso,deixarei de ser eu,então deixo isso pra lá e me concentro nos momentos seguintes.

Eu demoro tempo demais para me recuperar de uma queda ( até mesmo as que eu causo por impulso),tempo demais mesmo.Depois que esse tempo todo passa,é como se uma onda de 5 metros de criatividade e vontade estivesse para quebrar em minha cabeça.Não posso nada de volta nem quero,finalmente voltei ao estado normal... mas são tantas coisas que deixei pendentes que me encontro meia noite na frente do computador com tudo o que quero terminar.

Penso o que eu irei fazer com meus textos,poesias e penso mais ainda o que farei das letras de música.Essas tem um destino marcado para sábado agora.. mas a minha curiosidade e o medo de encarar de frente tudo o que é meu me deixa anestesiada.
Por mais que eu queira organizar meus projetos,lembro que minha última queda foi justamente quanto eu estava empolgada e empenhada em terminá-los e fico sem saber se revirar todas essas coisas pode me levar ao mesmo estado melancólico de antes.Acredito que não.

Preciso acreditar que não.
Não posso jogar tudo o que fiz,que acreditei que fiz bem,talvez eu até tenha feito... fora,por medo de quem eu sou.

Mas isso chega a ser um pouco bobo ( foi a palavra mais fraca para mostrar o quão fraco é o sentimento).

As vezes precisamos crescer mais.É diferente da infância em si,é diferente de ver os anos passando,é uma coisa de momento,uma luz que acende do nada e que me faz levantar da cama e viver o mundo de verdade do que o mundo do meu travesseiro.

Mas 13 de setembro,ainda que seja meu aniversário.Continua sendo um dia triste...

Quem vai dizer?

O que é realmente certo?
O que eu deveria fazer?
Quem saberia tanto ao ponto de me julgar
E anular os defeitos do seu próprio ser
Fingir não errar.

Comodidade
Se acomodar á falsa idéia de perfeição me leva ao tédio
E nos dias mais improdutivos da minha vida me deparo com um grande privilégio
De ser um ser com todas as incertezas
E das certezas que tenho não muitas muitas delas me fazerem feliz

O que realmente me faz feliz é viver assim
Sem regras claras e objetivas para seguir
Sem uma coleção de grandiosas coisas que eu não gostaria de ter feito
E guardar em minha gaveta todas as fotos e cartas que recebi nesses poucos anos

Talvez eu esteja mesmo errada
Mas apenas estaria eu,sendo julgada por um outro lado,meu.
O que sabe que,do muito pouco que fez possa ter sido vagamente errado
Mas ainda assim na certeza do que estaria me fazendo bem

Tolerância nunca foi e nunca será importância
Amor e amizade andam juntos,mas podem caminhar separados
Família se resume ao próprio nome
Família de sangue,família quem confio
Família muitas vezes eu

Quem seria eu se não a pessoa que iria dizer?
Que perder é melhor do que jamais ter
Que arriscar também não é sinônimo de ganhar
E que muitas,muitas vezes mesmo em minha vida
O jogo continua e o maior prazer é a estratégia e n]ao a vitória

Fato consumado
É assunto encerrado
Assunto encerrado
Necessita de novos planos ,mas...
...hoje não.