quarta-feira, 30 de junho de 2010

Marina diz:

Marina está morrendo.


terça-feira, 29 de junho de 2010

A casa


Não importa se o dia clareia a paisagem serena da noite
Enquanto a noite apenas esconde temporariamente as belas cores do dia.
As vezes tudo é cinza,tudo é sépia.
No inverno tudo é frio,gelado,leve brisa que nos leva a suspirar...
...eu digo nós.Eu e você.

Tudo é tão calmo que parece apenas um cenário,uma paisagem.
Um quadro ou uma fotografia...
...alguns pássaros,alguns insetos,algumas nuvens que se movem lentamente.
Deito no gramado verde,sinto cheiro de planta,de mato,olho para o azul do céu.
Uma paz diferente de todas que já experimentei.

Um dia qualquer eu acordei e não havia azul no céu.
Não havia mais o gramado.
Minha casa estava completamente destruída por dentro,e cansada por fora.
A ansiedade e a angustia tomaram o lugar da paz
E tudo o que eu havia acreditado até então
Se tornou tão desnecessário
Tão vago
Tão solitário.


(A casa em si foi retirada e baseada no teste psicológico onde se desenha uma casa,uma árvore e uma pessoa.)

domingo, 27 de junho de 2010

Da coleção de rascunhos

Liguei a TV e estava no volume zero.
Ok,é o que eu uso para jogar video game achando que ninguém sabe que eu estou acordada,mas como sempre escapa um palavrão quando eu perco,acho que a técnica é mais ou menos fracassada.
Mas eu liguei a TV e estava na Globo.Ao menos é o único canal que tenta enfiar o som das Vuvuzelas no cu de quem toca isso.(Má vá que ninguém reconhece esse detalhe? Tanto faz.Eu sim)
Só que estava passando um filme X que nem somando ao Y eu saberei dizer qual era...

E não pude deixar de reparar que filmes que passam assim de madrugada,com o volume baixo,você pode ver bem o quanto os atores se esforçam para fazer aquele olhar 43,5...parece até que eles adivinham que eu não estou ouvindo nada...

Mas aí me vem aquela irritante e inevitável mania de pensar em uma dublagem assim de sacanagem só de sacanagem para o tal filme.

E imagino que se eu fosse compartilhar minhas dublagens com alguém ... essa convivência não duraria 1 semana porque eu me tornaria chata.

Ta certo.Um pouco mais chata do que eu já sou.Mas nesse caso seria pelo bom humor,aquele que as vezes,veja bem,nesse tipo de vezes... NÃO DEVE ser compartilhado.

Mas a única coisa que eu não perdoo é a Cinemax virar Maxprime logo após o último filme da noite.

10 coisas antes de morrer...

  1. Mostrar que eu realmente toco guitarra e que ela não é enfeite no quarto.
  2. Terminar meu livro e soltar na internet para provar que ele existe.
  3. Deixar o cabelo crescer na cor natural.(Essa é uma das mais dificeis)
  4. Pegar o roteiro do curta que eu escrevi há mais de um ano e filmar.
  5. Ir em um show da Courtney Love ( isso é antes que ELA morra,não eu)
  6. Tatuar no traseiro a pata de cada um dos meus cachorros (São duas)
  7. Ir para a Alemanha e passar um bom tempo por lá.
  8. Nadar em um mar de águas transparentes ( Nem tão dificil assim hã?)
  9. Viajar para um chalé na montanha e tirar foto do amanhecer ou por do sol durante 5 dias.
  10. Conseguir ao menos um item dessa lista em no máximo 5 anos.

Caso contrário as coisas mudam e os desejos também.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Before Sunset/Before Sunrire


Alguém alem de mim é completamente apaixonado(a) por essa sequência fantástica?


Mais uma noite passei assistindo ao segundo filme.Before Sunset (Antes do Pôr do sol)
Eu não queria contar a história,juro que não.Mas esse é um tipo de filme que com toda a certeza poucas pessoas irão ver,poucas pessoas talvez viram,e ainda assim tenho minhas dúvidas de quem conseguiu assistir até o final.Portanto me dou o direito de desvendar o mistério.
No primeiro filme,Jesse conhece Celine em um trem com destino em Paris.Os dois resolvem descer do trem juntos e completamente desconhecidos passam o filme todo conversando,uma mistura de se auto-conhecer com conhecer o outro ( na minha opinião).Acontece,que alguma coisa ali entre os dois é mais forte do que o curto tempo que eles tem,pois o Jesse precisa voltar para sua cidade quando amanhecer,portanto tinham o a tarde e a noite juntos pela cidade sem parada em qualquer lugar a não ser um parque.
Na manhã de partida então,eles chegam a conclusão de que gostariam de se ver novamente,mas não querem que essa história morra em alguns telefonemas e algumas cartas e pronto.Então decidem que em seis meses a partir daquela manhã eles iriam se encontrar novamente na mesma plataforma onde haviam desembarcado para essa aventura.


O Filme termina aí.


A continuação então era incerta.Deixaram no ar para os românticos de plantão que eles iriam sim se encontrar em seis meses e aí sabe-se lá o que iria acontecer ( tipico conto de fadas).E para os céticos eles não iriam cumprir a promesse e procurariam outras pessoas para viver suas vidas e esqueceriam completamente daquele dia juntos de troca de idéias e confidências.(Sim,fixando a parte em que o Jesse havia tomada um grande fora da namorada por isso estava naquele trem.
Mas resolveram então criam uma sequência por escolha dos atores e do diretor.Escreveram juntos como seria isso.E a coisa se passa mais ou menos assim.
O segundo filme começa com o Jesse dando autografos e falando sobre seu livro recem lançado e best-seller justamente em uma livraria em Paris.O livro dele relata todo o encontro com a Celine,exatamente como foi o primeiro filme.A questão é que esse livro só existiu porque algo aconteceu e eles não puderam se encontrar na data marcada então 8 anos ( se não me engano) se passaram até então.E por uma coincidência ( do destino dos amantes) era a livraria que a Celine sempre frequentou,mas ela sabia sobre o livra,havia lido,sabia que se tratava dela e então apareceu lá com suas boas intenções de tirar a prova de como seria reencontrar um amor assim tão por acaso de 8 anos atrás.
Ambos mudaram muito,mas no fundo não mudaram em nada.Ele se casou,teve um filho e ela teve alguns namoros por aí.A questão é que ao passar novamente a história desse filme,no mesmo estilo do anterior,mas com ele tendo uma viagem de volta marcada ao anoitecer,eles percebem que viveram todo esse tempo pensando um no outro.No que poderia ter sido caso o encontro na plataforma tivesse ocorrido como o combinado.Até aí,dos 20 e poucos anos eles pularam para os 30.

Não diferente do primeiro Antes do Amanhecer,dessa vez ao invés de cometer o mesmo erro de não anotar um telefone e não mandar uma carta,o Jesse resolve perder seu voo de volta,afinal passou 4 anos escrevendo um livro que sabia estar escrevendo com a esperança de encontrar a Celine novamente e descobrir porque não havia dado certo o encontro.
O mais bonito é que,apesar de mais velhos,de várias novas experiências em suas vidas:Um não se esqueceu do outro e tudo aquilo que eles sentiram no primeiro e único encontro voltou como se fosse aquele tal dia.
E deixam no ar novamente,mas dessa vez pela última vez,se ele ficaria então com ela.Se esse encontro tavez fizesse com que os dois finalizassem o mal entendido de não se encontrar e tudo perdesse o encanto e resumindo:Novamente depende do seu romantismo e do seu ceticismo.
Eu prefiro acreditar que os 8 anos de espera,todos esses anos cultivando um amor ali escondido por falta de opção e que toda aquela vida,bem vivida sim,mas com um pouco de mentira e esperanças que não deveriam existir,valeu a pena.

Alguém mais acredita nisso? ou só eu seja lá por que?

Na ordem: Antes do Amanhecer e Antes do Pôr do Sol





Estranha Eu,devoradora de enlatados

LEITURA PARA OS QUE SÃO PACIENTES E DESEJAM SABEM O QUE PENSO E DA MINHA VIDA.
CASO CONTRÁRIO,NÃO PERCA TEMPO NEM PENSE QUE SOU UMA CHATA.É UM TEXTO BONUS.

Eu estava em uma busca complexa,ás 3 da manhã tentando arrastar a cama e pegar ao menos umas 6 canetas e mais algumas besteiras que ali estavam,atrás da cama,caindo por um pequeno vão.A parte cômica é que é uma cama de casal é pesada...mas enfim.

Após sair dessa busca com alguns arranhões no braço ( o que tentava alcançar qualquer coisa) tive um flash clichê de que em um relacionamento,as pessoas mudam sim.Mas não necessáriamente com o par,mas as pessoas simplesmente estão em uma constante mudança.

Se eu encontrar meu namorado hoje,estarei bebendo litros de Coca Cola tal como ele me conheceu,mas se por alguma razão durante os dias seguintes me mostrarem que beber tanto refrigerante me faz mal e eu resolver beber suco,no nosso próximo encontro de amanhã eu já não serei a mesma pessoa.Isso foi um exemplo estupido porem coerente.(Ou o melhor que encontrei enquanto como minhas ervilhas)

Somos uma soma do que já somos (é mesmo?), do que vemos todos os dias,do que desejamos,do que planejamos e principalmente da quantidade de informação que recebemos a cada instante e que nos faz pensar em coisas novas e assim gerar idéias e ideais novos e...e... mudamos o tempo todos.
O problema mesmo,é que mudar o tempo todo,criar novos objetivos já nos assusta ( as vezes) ou então é algo que nos preenche de adrenalina e força de vontade ( bonito.),agora imagine viver isso sabendo que tem outra pessoa ligada a nós? Chato.Complicado.E muitas vezes desestimulante.

Veja bem.Eu sou uma pessoa normalmente previsível e estável em minhas vontades.Chego a ser um tédio ao olhar no espelho.Quero as coisas,acredito que conseguirei,então acabo não indo atrás e fico sempre batendo na mesma tecla (seria o Blah Blah Blah que deveria mesmo ser colocado em um teclado).Resumindo,raramente eu criaria algum conflito.Se planejo alguma coisa,estando errada por pensar assim ou não,eu incluo a pessoa que está comigo.Se eu quero muito conhecer um lugar X e não posso levar essa pessoa comigo acabo desistindo.Eu foco em uma companhia e não é dependencia,eu escolhi a convivência e penso que comigo funciona assim.
Agora me coloquem ao lado de uma pessoa que cada dia acorda com uma idéia diferente,acorda querendo conhecer a Europa toda porém:Eu não estou inclusa no pacote.
Meu choque é grande,ainda que eu saiba com quem eu convivo.E seria inevitável soltar aquele comentário de "Que legal,vai em frente" sem no fundo estar odiando o estilo de vida entre "nós".

Portanto,como esse texto não foi educativo e sim pessoal.Resumo que eu estou vivendo em um grande conflito.Eu quero manter as coisas boas,tal como eram no tal "começo" antes desse bombardeio de informações invadir a minha vida.
No caso,somos diferentes em quase tudo.Acho que a unica coisa que temos mesmo em comum é gostar de presença um do outro.
Ele é extremamente ligado aos amigos e eu sou negligente com os meus.Ele é ligado á familia e a minha é um caos.Eu me tornei uma rebelde com causa em casa e ele diz que eu não tenho razão.
Portanto as vidas se misturaram em um mar de contradições que eu estou quase me afogando.
Não vou dizer que isso tudo seja uma reclamação que irá gerar um fim de namoro,muito menos estou negando que ele saiba de tudo isso.Mas eu precisava de um espaço meu para dizer de uma forma minha.Porque sempre que eu tento apenas dizer que somos diferentes e que eu preciso de um tempo para me acostumar com a velocidade que ele vive a vida,acontece uma briga.Aí é que entra a parte em que eu estava tentando tirar meu braço de trás da cama!
Eu,do meu lado,me vejo cedendo a cada dia em tudo,mas não por ser obrigada por alguém,mas sim para estar perto de alguém.Me incomoda profundamente perguntar: Vamos para tal lugar passar o final de semana? - e ele apenas virar e dizer: Ah..não estou afim /estou sem dinheiro /marquei outro compromisso e resume em PODE IR VOCÊ.

Como caralha eu posso ir?Como alguém que namora comigo marca alguma coisa e me avisa nos minutos extra do segundo tempo?sendo que eu já havia proposto a tal viagem por exemplo há uma semana e o tal comprimisso foi marcado depois?
Seria tão dificil assim apenas dizer: Eu queria fazer outra coisa e não viajar,mas essa outra coisa não cabe você!
Eu ia ficar puta,lógico,sou uma mulher legítima ainda que eu disfarce bem as vezes,mas seria menos frustrante do que peceber essa falta de interessa na minha pessoa de ultima hora.
Logo eu,que não faço surpresa alguma para ninguém.Já tive a oportunidade desagradavel de viver essa situação justo no dia que eu tinha planejado algo bem legal.

Por isso não gosto de surpresas.

Depois do que eu disse sobre ter idéias mais estáveis,não me sinto no direito de proibir alguém ou ser aquele tipo de namorada chata que não deixa o cara fazer nada ou então que qualquer coisa que ele faça tenha que ter a minha presença.Acontece,que querendo ou não,até mesmo quando estamos juntos,sempre tem uma presença extra.Uma história de amigo que eu fico ali ouvindo e tentando resolver... ( eu preferia quando as pessoas me ouviam porque eu nunca erro,só na minha vida) ,ou então um telefonema que dura meia hora enquanto eu fico vendo aquele programa chato que ele escolheu antes da merda do telefone tocar.Ou então alguém aparece ( ainda que seja alguém querido).
Chega no final da noite,eu estou me sentindo tão sozinha ali que a minha votade as vezes é dizer boa noite cobrir a bunda e dormir.(essa parte raramente é exatamente assim,mas de me sentir sozinha confere).

Tanto eu quanto ele,temos a chance nas mãos de dizer Tchau e nos tornarmos amigos.Coisa que sinceramente,analisando todos os bons momentos entre esses outros aí,vale a pena.
Mas eu sou uma pessoa tão azarada no amor,que justo o dia que eu quero ficar ali,só nós dois,vendo tv,conversando,é justo o dia que aparece alguém de alguma forma.Ou então o dia que eu preciso sair de casa,ver gente,conversar com os amigos,é o dia que ele quer ficar em casa.

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O corpo tenta levantar,mas a mente não deixa.
"Por favor" ela diz,"Só mais cinco minutos",ela implora para si.
Levantar da cama e se vestir tem sido como se preparar com o uniforme para o campo de batalha.

Ela nunca teve tanta sorte.Mas também não teve tanto azar em troca.Apenas uam sequência de escolhar mal feitas.
O que é apanhar mais?
Que diferença faz?
A dor é a mesma..
A sensação é a mesma...

Que diferença faz machucar mais?
Que diferença faz?
A intensidade é a mesma...
A vontade é a mesma...
E o final é o mesmo.

Não sangrar até morrer.
Para que tudo possa acontecer novamente como um ritual.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Minha casa

Escolhi a chave certa.Mas errei na ao coloca-la na porta.
Minhas mãos estavam congeladas demais para me animar em encontrar a outra chave entre tanta,chaves daqui,chaves de lá... nostalgia.
Abri então a porta e estava tudo escuro.Passei apenas algumas horas fora,mas ao ver a casa escura e vazia,tudo se parecia com a cena em que eu não voltava para casa faziam meses.
Caminhei no escuro.Conhecia cada móvel,cada posição de cada porta ou parede e a pouca luz que vinha do vizinho facilitava o que não precisava de ajuda.
Acendi o abajur da sala após deixar minha bolsa no quarto.Me sentei ali no chão ao lado do abajur,olhei em volta e parecia tudo organizado da minha forma.
Minha coleção de mini cactos,meus vários vasos com flores secas,outro lado com flores em tom violeta e azul.
Fiquei ali sentada.Pensando em todas as coisas que se passavam ao redor,portanto me peguei pensando em nada.
Minha mente era uma paz que se eu me permitisse ao mórbido vocabulário,diria que seria semelhante á idéia de morte.Idéia de paz que as pessoas colocaram na minha cabeça como após a morte.Mas como isso é algo que só saberei ao morrer...me deixei levar mais alguns segundo por essa tranquilidade que não sentia há muito tempo.
Ninguém esperava uma ligação minha.Mas todos estariam prontos á me atender caso eu discasse um número aleatório.
Me levantei...abrindo o zíper do casaco,sentindo o vento leve tal como brisa até chegar no quarto.Escolhi uma roupa,escolhi um CD,fui para o banho quente.
Senti a dor do frio pouco antes do quente da água queimar minha mãos extremamente geladas que talvez apenas eu suporte conviver com.
Eu não precisava me preocupar com o horário,com o relógio em sí... apenas as telas em branco esperando para serem pintadas,as roupas para serem finalizadas,fotos a serem tiradas e alguns sets de presente para amigos que eu iria tirar em tal data marcada.Me preocupei por alguns instantes com os acordes certos para o refrão que eu havia mudado na música nova,e no ritmo de uma outra música composta pelo outro guitarrista.Troquei ali no banho algumas palavras da poesia ensaiada.Estava tudo bem.Nada demais para me preocupar.Provas não danificavam meu cérebro a partir do momento em que eu estava estudando o que eu amava.

Me troquei.Abri meu diário na tentativa de escrever algo.Mas tudo o que estava ali não parecia ter a minha letra.Meu cabelo no espelho certamente não era o mesmo que sustentei acima de mim literalmente e não e acima de todos e não parecia ser meu.
Eu apesar de livre.Sem problema algum pendente,não me parecia comigo.
Eu parecia mais uma peça criada para agradar as pessoas ao meu redor então toda aquela sensação de tranquilidade caiu como uma pedra nos meus sonhos.

Eu tinha a vida que as pessoas gostariam de ter,mas tinha o cabelo que meu namorado afirmava ficar bem em mim.Não foi adicionado nenhum novo desenho ao meu corpo contando um pouco da minha história tal como prometi á minha mãe.E essas coisas pequenas,tão pequenas e insignificantes tiveram um peso enorme em quem eu era,e quem eu era?
Mas logo percebi que nenhum desenho ou alguma cor havia feito de mim feliz algum dia a não ser comigo mesma.
Contei minha idade.Cada idade tem seu charme,sim,mas a minha talvez tenha me reduzido ao que sou hoje,certamente,óbvio,mas eu tenho o meu sentido para dizer isso.

Então me dei conta de que minha guitarra completaria 10 anos no meu aniversário.De que a morte de uma pessoa completaria 5 anos no meu anversário e de que a mentira toda que sustentei com um sorriso todo esse tempo completario 23 anos no meu aniversário.

E as pessoas ainda me perguntam ..a razão de eu não querer comemorar esse aniversário?

Olhei ao redor e vi os mesmos livros,os mesmos cds,a memsa coleção de filmes ainda que todos esses fossem crescendo conforme o tempo.Mas eu ainda assistia os mesmos filmes antes de dormir,lia os mesmos prágrafos dos mesmos livros quando estava cansada e dançava conforme ao som das mesmas músicas quando estava sozinha.

Eu era a mesma pessoa então.Pesada em minha consciencia conturbada.

Fechei meu diário.

Não havia nada então a ser escrito que já não estivesse nas páginas anteriores.

Mas senti vontade então de fechar um assunto que começou para mim em 2006.
Faz tanto tempo,não deveria me lembrar como me lembro.
Mas fechei esse assunto apenas porque a idéia que eu tinha disso era a idéia que eu gostaria que não só eu tivesse.
E então vi,mais uma vez... algo que nada significou.

Fechando assim meu texto nesse blog.
Mas não esse blog.

terça-feira, 22 de junho de 2010

6:40 AM

É fácil demais me distrair com a televisão,com as figurinhas no album,com meu diário não virtual,com um livro que ainda não terminei de ler.
É mais doce devorar dois limões (com sal mas sem tequila,droga)

É fácil sim ver chover,o sol queimar,o tempo prometer...

Tudo é muito simples quando você não espera nada.Não acredita que o que poderia esperar possa acontecer então... tanto faz um dia a mais ou a menos para entender a mesma coisa denovo e denovo.

Então eu fico feliz em deslizar debaixo das cobertas..e saber que amanhã provavelmente sendo hoje,irei abrir os olhos,acreditando nas mesmas coisas,esperando por nada...mas no fundo.Que seja um final feliz.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dúvida

E se eu for bipolar compulsiva por sexo? #TOBEM?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Faz uma semana

Que minhas roupas estão jogadas pelo chão e eu não tiro os olhos da TV.

Qualquer semelhança é mera coincidência porque é um fato real.


Sinceramente...
Eu não to valendo tão pouco assim quanto estou cobrando.(NO SENTIDO FIGURADO)

Pode deixar que se um dia eu resolver ser prostituta eu conto pra vocês.(Especialmente para quem vem aqui ler e gosta de entender o que quer e ainda reclamar)

Doce Azia é um blog de familia...
Porra.

O que eu não tenho

Lenine - Paciência

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

A vida não pára...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Recuperando arquivos perdidos

Não sei porque esses dias um tsunami em proporções anormais de informação esta passando pela minha pequena mente,um cerebro encolhido pelo frio que deixa os pensamentos restritos á algumas memórias que deveriam estar na minha pasta de arquivos perdida no tempo,tal como faço no meu computador.
Vocês podem acreditar que a quantidade de fotos,videos,textos e memórias jogadas em pastas,algumas com data,algumas reconheço a época pelo nome... é absurdo.Não existe organização para isso a não ser eu.A própria dona do caos.E eu falo do meu computador e da minha mente sacana,que prega peças sem sequer me avisar de que eu irei me sacanear.Seria justo,super justo eu me avisar ainda que discretamente que eu iria me sacanear.

Não fiz nada considerado errado.Só para constar.Na verdade não só não fiz nada como não vou e nem penso em fazer.Não é disso que se trata a sacanagem que minha mente fez comigo.

Esses dias eu sou um vegetal dorminhoco ( bonito isso vai...eu achei até meigo vindo de alguém como eu),eu como,vejo filme,tomo banho,durmo e assim a coisa se repete desde segunda sem que eu veja a luz do dia.
Eu sou assim,ou tudo ou nada e no fim,não sei controlar as coisas,não sei,não posso e não quero.

As vezes eu preciso ficar sozinha comigo,sozinha com as pessoas e as vezes eu esqueço de mim e corro pro abraço dos conhecidos ( não literalmente,não sou muito de abraçar as pessoas então se preocupem caso isso aconteça,se preocupem pelo lado de que algo esta errado,de que eu estou triste ou algo do tipo,nada pessoal)
As vezes eu só preciso fugir do mundo.As luzes das lojas me incomodam tal como a luz do dia tal como o barulho das pessoas.Mas como estou morando com mais pessoas,ao invés de ir para a sala de madrugada compor alguma música que entrega a minha vida,sou obrigada a me enfiar debaixo das cobertas com um caderno por perto.
Estou reprimida.Completamente reprimida e pressionada pelo inimigo invisível que mora dentro de mim.

Mas como eu havia dito no começo ( e como todos que leem isso aqui sabem,eu acabo perdendo a linha de raciocinio) eu estou me lembrando de coisas que se passaram há um bom tempo e que eu imaginei jamais me lembrar ou sequer lembrar que existiram.Coisa que me incomoda.Eu gosto tanto de resumir minha vida a nada ,que ao perceber a quantidade de coisas já vividas que eu tenho nos meus arquivos ,eu me sinto também reprimida.
Eu queria que fosse verdade que eu não havia feito nada desses 22 anos,assim minhas reclamações se extendem e eu me sinto preenchida e completa pela chatisse do meu ser.
Mas eu não posso ser chata a partir do momento que reconheço que meus 22 anos foram bem completos,bem satisfeitos em suas vontades e ...ZZzzzZzzz chato.

Porque junto com esse reconhecimento pessoal,vem as falhas,as faltas,os erros,as oportunidades deixadas para trás por um medo que existe em mim (não tem explicação essa parte),as coisas que eu gostaria de ter feito e não pude,essas mesmas coisas que quando tive a chance de fazer já não quis mais... e todo o atraso de vida acumulado apesar (como já disse) do tanto de coisas que já fiz.

Já escrevi demais,já fotografei e fui fotografada demais,já conversei demais,fui em tantos lugares ,conheci tantas pessoas...
Por que eu prefiro resumir tudo em um capítulo apenas?
Qual a razão de contar a minha vida e dizer que não tenho nada para contar?... talvez a importância que eu dou ás coisas tenha uma medida diferente da universal.Talvez seja por isso que eu cobro demais de algumas pessoas,porque eu não vejo nada,não vejo acontecer nada enquanto o mundo está á 211km por SEGUNDO.

Dizer que nada me satisfaz é mentira e verdade.
Mentira porque eu me contento com algumas coisas.
Verdade porque eu quero algo que não sei o que é.(E sim,eu sei que todos querem isso)
Mas eu sinto que existe um caminho alternativo na minha vida que me explicaria todas as dúvidas impossíveis de descrever.Mas é um caminho que grita para que eu VIVA por mim.
Coisa que pouco me agrada.Não necessáriamente ao pé da letra ou nessa ordem.

Existe alguma coisa muito mal explicada na minha vida que eu não me deixo saber.Sequer uma sessão de terapia iria resolver porque eu sei me sacanear muito bem.Eu sei esconder tão bem,que nem eu nem outra pessoa irá achar e com um agravante.Fazer psicologia e se usar como cobaia,faz com que eu tenha as armas certas para camuflar o fato real.

Porque se vocês querem mesmo saber.
Eu sei qual é o fato real.
E até a linha acima eu afirmava com toda a minha alma ácida que NÃO SABIA.

Recuperando arquivos perdidos.
Arquivos recuperados.
Analisando arquivos recuperados.
Deletando...
Meus arquivos foram deletados com êxito.

Obrigada.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Marina diz...

"Minha única saudade,é pode declarar a saudade sem que ninguém me julgasse,e passar noites em claro esperando e pensando sobre uma possível possibilidade de matar a vontade que esteve me matando durante tanto tempo.Mas quanto mais eu tinha,mais eu queria,quanto mais ali eu estava,mas ali quis voltar.E hoje,nada além de um templo de segredos e cinzas.Que eu guardo como se fosse a coisa mais importante da minha vida."

Eu Cynthia,não digo nada..

Sentindo o vento gelado eu só sei que eu não sei nada.

Zzzzz

"Enquanto isso eu conto estrelas que caem no tempo vago que sobra entre eu e o que eu não pude ter ao meu lado.
Entre eu e todo o vazio que ficou quando precisei deixar meus pensamentos de lado.
Meus sonhos...
Meus textos...
Meus fatos e atos.

Tudo guardado em uma caixa na gaveta mais impossivel de acessar dentro de mim.
Assim nada se perde.
Mas também nada se mantem vivo..

...o tempo todo.

Se é que funciona,afinal,se realmente funcionasse...

...Não estaria eu aqui contando estrelas que caem e..."

Questão complicada.

Eu tenho insônia... pra quem me conhce,sabe que um bom Rivotril já não me satisfaz,nem dois nem três.Agora um Rivotril com um xarope anti alérgico é a conta.(Mas não vou ficar aqui ensinando essas besteiras para vocês..)

A questão é que ainda que com remédio,desde que me conheço com pensamentos controláveis,só consigo dormir mesmo criando um conto em pensamento.A questão é,que desde criança eu sempre tive um gosto estranho para isso.Eu precisava imaginar algo como estar em um acampamento e começar a chover,e algumas crianças estarem machucadas,ou então eu mesma estar machucada e tentar salvar minha vida com a dor durante a chuva.Algo assim..
Com o tempo,esse gosto continuou o mesmo,porém com uma dose de sacanagem ... (é,eu só durmo pensando em putaria).

Como eu cheguei na metade do livro (A lenda que eu escrevo),não consigo escrever a cena sacana principal.Eu vou dormir,imagino a cena (me torno tipo voyeur porque não sou eu na cena!),então eu só me lembro de enrolar o pensamento e dormir antes do ato consumado.

Agora meu mais novo vicio ( descoberto) é dormir imaginando o próximo capitulo,que o dia que eu escrever,não terei porque pensar e então perderei meu estimulo para dormir...como faço?

E enquanto eu pensava isso..novamente o pastor na TV,falando que novelas e filmes são má influência para as pessoas e que nos fazem pensar em bobagens.

Mas PASTOR... EU SÓ PENSO EM SACANAGEM.
Tanto faz a novela ou o filme.

Esse é um post que merecia minha dignidade de ficar só no rascunho.

domingo, 13 de junho de 2010

Boa Noite e nada demais

"Eu sempre fui extremamente covarde para assumir qualquer tipo de coverdia na minha pessoa.Até o momento que percebi que minha tal covardia na verdade era uma extrema comodidade,era estar em um lugar calmo o suficiente para não precisar lutar por nada."

Dos meus pensamentos no banheiro.
(Eu adoraria ter um ivro com esse nome...mas mal consigo escrever uma linha sem perder meus pensamentos para o primeiro atrativo ainda que ignorante)

O Novo cd do Hole me faz tão feliz quanto o novo cd do HIM.
A diferença é que HIM me faz acreditar no amor e mimimi... já a Courtney Love dá aquela balanceada necessária do "foda-se" misturado com o "Se não me quer,vá embora que sequer lamentarei".
Ao menos a Jane Jones(Alice,minha guitarra) ganhou de presente uns acordes essa madrugada,isso é o que o som do Hole faz com a minha pessoa... eu apenos volto a tocar e com HIM eu apenas volto a escrever..

Minha preferido do Hole desse é Skinny Little Bitch
Eu me sinto bem confiante em ter visitantes sem cometários.É não estar sozinha por aqui e não precisar dizer nada,não ficar em falta com ninguém,não planejar um cometário de volta e acabar jamais escrevendo.

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As vezes é como se chovesse por onde eu passo.Outras vezes eu entro em casa e é uma tristeza como um veneno jogado no sistema de ventilação de qualquer lugar que precise de um.Apenas contamina qualquer sorriso ainda que não apague nenhum.

Eu pensava que era melhor ouvir coisas,saber de coisas e me sentir importante para uma pessoa.(Eu nunca preciso de mais de uma pessoa o que me torna uma filha da puta fria e pouco preocupada com a dor do mundo,aparentemente)... mas pensando bem,é melhor viver não sabendo nada apenas por nada ser tão certo (e eu ,uma das primeiras no Ranking de cagadas na vida quando as coisas vão bem) se bem o que é ter mil flores hoje e foder o jardim ( sem duplo sentido) amanhã.

Por isso eu afirmo que no fundo...
Não quero saber de nada no fundo
(e aqui vocês colocam o duplo sentido onde quiserem porque nem eu aguento...)

Essa história da Courtney falar sobre um cara que sabia toda a verdade sobre ela e que ele era único me dá uma nausea nostalgiante.Porque ela ainda enfia na sequencia a frase "O que eu sempre quis é o que eu nunca poderei ter"

Isso é o poder que as vezes um homem pode ter de estragar a vida de uma mulher pra sempre e sempre...

As vezes.

Precisa dar sorte pra causar tal estrago.
Eu acho.
Eu achava.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Diário de uma confusão

E todo o meu texto sobre o Dia dos Namorados foi deletado e sequer me dei o trabalho super complexo (não) de salvar no rascunho.

Meus dedos estão congelados...
E os casais que eu conheço nada de tão apaixonados.

No fim do texto bonito e super conclusivo que eu havia feito,percebi que não fiz nada conclusivo e menos ainda coerente.
O amor hoje em dia parece um objeto na loja de 1,99 que além de não te devolverem o tal do 1 centavo,ainda raramente você encontra algo por 1,99 exato.

Muitas pessoas que eu conheço estão juntas para não estarem sozinhas,estão juntas por comodidade,por preguiça de dar um fim em tudo e procurar outra pessoa que realmente possa dar sentido nessa merda toda (ou vida se preferir).

Portanto,não sei porque no maldito dia 12,as pessoas resolvem frequentar mais os shoppings,restaurantes,cinemas e acredito plenamente que os locais menos frequentados com sinceridade serão os moteis.(A não ser quem resolve fazer uma surpresa para a amante).

No meu estilo de vida... não sei se a amizade importa mais que o amor ou o amor mais que a amizade.Não duvidaria se meu namorado resolvesse cancelar aquele encontro romântico porque o pessoal resolveu se reunir e beber na Augusta.

O único fato é que: Eu choro litros e litros e acordo no dia seguinte completamente necessitada de tomar soro após assistir Diario de uma Paixão (ainda que eu tenha visto mil vezes)

Porque eu juro.Acredito nesse filme de uma tal forma que chega a me deprimir.

Boa noite vou tomar sorvete.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Oi?

Tenho uma obessão bem imatura em relação ao número 11.

Tenho uma coleção de livros,lidos,mas que ainda assim deixam minha inteligência no mesmo limite que ela sempre alcançou.

O salto alto me deixaria mais alta,se eu já não fosse alta o suficiente para parecer um travesti.(Nada contra travestis,o negócio é comigo,odeio quando o assunto sou eu e as pessoas levam pro pessoal estragando meu momento super ego)

Eu tenho asas,mas não servem para voar,servem para ficar bonitinhas em uma blusa,vestido ou bem ofensivas em outras ocasiões.Meu amigo diz que se Deus não deu asas á cobras,eu fui lá e fiz as minhas ...aham..não digam nada.

Cada vez que eu escrevo nesse blog,uma abelha morre.

Cada vez que eu ouço HOLE,eu monto uma banda.

Cada vez que eu monto uma banda,eu percebo que eu sou uma idiota tímida e enfio a banda no cú de todo mundo que gostava do som que fazíamos,e enfio também a esperança do belo show prometido.
(Dessa vez não porque eu tenho um namorado briguento,chato,resmungão,taurino que fará questão de jogar na minha cara que eu sou uma idiota de correr das bandas,então,essa dará certo porque ele me vence quando quer me derrubar estilo exército: Crescer pela humilhação...mas dele eu aceito porque não é por mal)

Nunca quis ser a Courtney Love só para deixar claro,eu sou muito Fiona Apple.

No dia 13 de setembro desse ano.. eu não quero festa,mas presentes podem ser entregues.Eu só quero ter terminado o que estava em minha meta.

Não tenho razões para comemorar meu aniversário... ficar velha, e bla bla e outra,Green Day só quer ser chamado quando Setembro terminar e isso muito me ofende.O que eu tenho a ver com as torres? não fui eu!

Comprei Aeon Flux e quero Ultra Violet.Mas tenho inveja porque a mocinha guerreira e defensora do universo em roupas de mulher poderosa troca a cor do cabelo com um gesto simples.Eu passo horas no descolorante,tinta,hidratação e um banheiro branco fica azul.
Toda vez que o banheiro fica azul morre um filhote de andorinha azul.

Eu gosto de mim,juro,o problema é o eu que não gosta do mim as vezes.

Eu sou uma dependente quimica capilar.Não existe rehab pra isso,só vergonha na cara e respeito pelo cabelo.

Estou com sono e não é nem meia noite.
Minha garrafa de Coca Cola está cheia.
Tenho um filme mimimi pra ver... mas sabe.Meu negocio mesmo é Antes do Amanhecer e sua sequência,parece tão familiar...

E sim.. o problema não é que havia uma mesa entre eu e o inferno.E sim que ainda que não haja mesa alguma,há um universo inteiro de justificativas...

00:00

Tchau.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sabedoria do Orkut

"Confie naqueles que ja tentaram."

Se tentou,fica a duvida se conseguiu.Por que eu iria confiar?... fracasso por fracasso fico com os meus.

A verdade então...

Ultimamente não há nada de tão doce em minha vida,menos doce menos azia.Essa era a teoria inicial desse blog.
Não que minha vida fosse aquela casinha de doces ainda que existisse uma bruxa com a intenção de me comer e não de uma forma gostosa ( tá..eu tinha parado com as frases infames,mas somos o que somos),mas ao menos, algumas coisas eram doces o suficiente para me dar azia ( já expliquei que doce me dá azia,certo?).

Talvez.. quando há muito doce (coisas boas acontecendo) eu me canso ( a azia) e então faço tudo dar errado por uma questão de sobrevivencia,tal como camuflar na pedrinha quando temos um predador á vista.
Vai ver a felicidade pra minha mente sem razão alguma seja o predador.Se eu for feliz da forma básica como qualquer um no minimo que deseja eu sentirei minha vidinha de contos de fadas afundar em mim mesma.
Não é necessáriamente para fazer sentido,é apenas como acontece.

Já chorei por amor,já chorei pela falta dele ( sempre há amor de sobra no mundo,fato na minha vida,mas nem sempre da pessoa que eu gostaria...fato comprovado na minha vida)
Eu já encarei o fato desse amor aí que eu queria ser um amor,mas não como eu queria então... consta como superado (maybe not).

Já chorei de raiva por familia mas não me lembro de ter chorado por amor.. a frieza do meu ser foi causada pelos fatos da minha infância em relação a família ( 1 ponto para o tio Freud) mas de resto concordo com o livro que exige desculpas do Freud por ter criado tantas teorias.Eu poderia me apegar grandiosamente ás pessoas que nunca me fizeram nada e mandar a merda as que me fizeram ( não fui abusada na infância só pra constar),mas eu prefiro de uma forma quase deliciosa me apegas ao que eu odeio.
Obrigada familia por ser uma bosta.Tanto a familia por parte de pai quanto por parte de mãe.Muito obrigada pelo egoísmo explicíto de alguns e pela crueldade camuflada de outros e não necessariamente na mesma ordem das familias.
A do meu pai fez de mim não ser idiota,não cair na história de qualquer um,ser mesquinha ao máximo com as coisas ( eu e eles e não eu e as pessoas). Já a familia da minha mãe me fez acreditar que Ok,as pessoas podem te dar a mão,mas podem te soltar e a queda ser maior do que se ninguém tivesse me dado a mão.

Tudo isso pra mandar um grande Vai tomar no cu... pro filho de uma puta que fez uma chantagem do caralho em relação a uma casa aos pedaços e agradecer imensamento por o desgraçado ainda estar vivo e eu poder mandar ele se foder com todas as letras,e lamentar por minha avó ter ido né.. acontece.

Já do outro lado,não sinto vontade de mandar ninguém ir á merda,alias se eu quisesse nem usaria um blog,já que eles leem mesmo,eu diria na cara,mas desse outro lado eu só sinto muito por ter depositado um pouco de confiança,diferente do outro lado que eu já nem isso fiz porque sei que não valeria de nada.

Agora como filha única só tenho a declarar que me resta um Pai e uma Mãe.Assim em letra maipuscula.Não sei até que ponto o pai é um pai e a mãe passa dos limites em ser mãe demais.Mas é o que eu tenho.. do resto não sobre muito.

Se pai morre e mãe morre.Acredito plenamente que não vá me sobrar nada além de algumas contas para pagar de alguns bens materias que aí então já não terão tanto valor assim.. afinal estarei sozinha.
Posso ter mil namorados e mil parentes ( tambem não necessariamente ao pé da letra)... mas ainda assim sem esses dois estaria sozinha sem laços mais fortes.
Acredito que depois dos pais viriam os irmãos,prefiro meus amigos á ter irmãos se for ver o lado de irmãos de pai e mãe.Nesse caos (opa,caso) prefiro mesmo não os ter.

Na hora de segurar os pepinos e as bengas (bengalas) um irmão ia ser o maior apoio.Ou a maior tortura.

Mas antes que alguém termine de ler isso com pena do meu ser,não sinta pena de mim nem vontade de me abraçar.

Se eu fiz da minha vida aos 22 anos um caos,a culpa é toda minha.Da mesma forma que eu posso chegar aos 30 e ler isso como se fosse uma reclamação de uma garotinha de 15.Pra mim sinceramente não faz diferença...a partir do momento que cada um sabe de suas dores e eu já não julgo as dos outros para não desenterrarem e julgarem as minhas como certas ou não.

Não digo que minha vida é ruim.Eu fiz e faço dela algo ruim.
Não digo que as pessoas ao meu redor são más para mim,elas apenas não entendem o desconhecido em mim que nem eu entendo,e apesar de tudo respeito.

Não sei se quero chegar aos 30 e ter uma familia,ou então me enfiar no trabalho,ou então morar com amigos e viver a mesma vida desses 22.

Só sei que no final disso eu não quero viver a mesma vida dos 22.Mas eu quero tudo ou nada,eu sou o caos em forma de uma pessoa e admito isso não com ogulho,afinal ja disse estar enfiando a minha vida no cu ( não..não to gastando uma fortuna em drogas e precisando de uma rehab)

Eu só queria que o dia aparecesse na minha janela me fazendo sentir algo que eu acho que eu não me deixo sentir.

Um pouco de alegria pura tal como morfina.

domingo, 6 de junho de 2010

O que é verdade?

"Se eu soubesse que aquele idiota que ela arrumou teria arruinado a minha vida eu teria achado ele um idiota logo no começo.
Homem virginiano é extremamente questionável."

Ahahahahaha

Lie To Me

Brand New Day - Ryan Star (Lie To Me Theme)

"...Sonhe
Envie-me um sinal
Volte o relógio
Me dê algum tempo
Eu preciso ir embora
E começar tudo de novo
Vamos abrir os nossos olhos
Para o novo dia..."

terça-feira, 1 de junho de 2010

Me encontre MEIA NOITE

Acordo.
Olho ao redor e a claridada da janela já faz parte de todos os dias.
Não há nada diferente.Não há recados ou sequer chamadas perdidas no celular.
A cama se manteve da forma que estava quando me deitei.Intacta.E ainda comigo debaixo da coberta..
Passei as mãos no rosto,talvez como todos fazem pela manhã ou ao acordar,mas as vezes é para me lembrar de quem sou,onde acordei e porque tudo isso aconteceu.

E eu sei..
Que não foi minha culpa o que aconteceu no inverno passado.
A cama não é a mesma.
Sequer o cenário é o mesmo e eu não sou a mesma.
E eu sei..
Que no inverno passado você sequer me conhecia.

Então por que eu me sinto tão sozinha?
Qual a razão exata para achar que você não se importa,porque sim,se fosse algum ou alguma de suas amigas.. não seria como é comigo.
Qual a razão de eu ainda estar aqui?

Por que com eles seria diferente?

Só me encontrei ..no horário marcado.
E se eles precisarem,não.. não foi minha culpa
Se você se magoa .. dessa vez nao foi culpa minha.

Então não me enterra no túmulo de outra pessoa.