quarta-feira, 9 de março de 2011

Nothing Compares

Não sei como o tempo passou tão rápido... aquela variável inconstante dentro de mim.
É como em um dia calmo sem sequer uma brisa levando alguma folha pelo caminho.E um silêncio tão incômodo que se torna o maior barulho que já escutei.

Não...isso não é um devaneio de amor.Em outras épocas talvez fosse.Aquela mistura completamente louca da necessidade com a falta que a falta fazia... mas meus verbos podem facilmente percorrer o passado.O presente...é outro caos em minha vida.

Pode parecer tolo.Algo que talvez eu sempre tenha sido,uma boba.Me divertindo brincando com coisas sérias,fechando os olhos,vivendo intensamente por mais que o intenso comigo tenha outras medidas e pesos e valores e... não importa.

Importa que nenhuma flor parece nascer.Que o Sol sente uma vaga sensação de cansaço ao aparecer e a Lua sequer faz questão.

Eu poderia ser quem eu quisesse.Mas não fui
Eu posso ser quem eu quiser mas não sou.

E quem sou... ainda me traz problemas.

Eu sinceramente não sei de onde vem toda essa necessidade que as pessoas tem de mim.Toda essa vontade de parecer comigo em qualquer ponto que seja porque sinceramente.Eu não sirvo nem de bom nem de mal exemplo.

Eu sou um bloco de notas em cima da mesa com uma caneta.

Em branco.

Ou não..pensando bem.