sábado, 28 de junho de 2008

O caos é meu apelido...

...mas louco é seu nome.

As vezes eu penso que as pessoas não escrevem em seus blogs na madrugada dos sábados com vergonha de mostrar para o mundo ( virtual ) o fato de estar bundando em casa na frente do cmputador.
Vá lá...estou arrumando meu quarto desde ontem.Para quem não sabe,eu ocupo praticamente dois quartos da casa e isso faz com que qualquer ideal de casamento que pudesse se passar pelo lodo da minha imaginação,se dissolva.
O Wikipedia diz que LODO é um termo vulgar.
E o que o casamento tem com isso? que homem em plena consciência ( plena não porque se trata de casamento) ficaria com alguém que ocupa mais do que um quarto?...para.Nem eu casava.

Joguei muita coisa fora,revi e revivi muita coisa nessa arrumação toda.Dei risada,sentei chorando,mas sabe,arrependimento é o único sentimento que talvez eu não tenha provado ainda mas eu sei,certamente provarei.Algo irei deixar passar sem estar completo ...e as vezes não há mais tempo...não haverá.
Por isso eu até diria que ele sabe.Ao menos... eu tentei.

Eu encontrei uma grande satisfação no tipo de garota que eu sou.Mas por outro lado eu gostaria muito de ter um blog com um nome qualquer,sentir o tesão da identidade anônima e sair contando que "vivo de par em par procurando agulha no palheiro",ou dizer que procuro em todas as camas e blah blah blah.mas sei lá..não sei mentir putaria para satisfazer meu lado que queria ser anônimo e putanheiro.

Tive um momento " Sociedade dos poetas mortos" com um amigo.Na verdade,eu passaria tempos e tempos filosofando sobre as músicas do Cazuza.Apenas porque ele me faz pensar ( ou nem preciso)...e porque ele sempre aparece em meus sonhos.

Tudo começou na verdade porque eu puxei o assunto.Segunda passada sonhei com os pais do Cazuza...nós estávamos em um ponto de ônibus e a mãe me entregou uma chave e disse " é tudo seu...ele ficaria feliz" enquanto eu chorava sentindo uma dor absurda por ter perdido ele.Peguei a chave e entrei no ônibus sozinha.

Chave.Chave abre portas,caminhos,tranca coisas no passado e tudo mais e o ônibus pode me levar para qualquer lugar.
Foi um tanto quanto estranho pois não vejo motivo aparente para sonhar com eles...e outra,eu amo Cazuza..mas fazia tempos que sequer tocava uma música dele.

E eu ando com uma chave. Que eu sei o que ela significa pra mim e alguém quase chegou perto de perceber do que se trata.
Não que uma coisa tenha a ver com a outra ..mas vá saber.

Últimamente acho a vida engraçada...e olhando minhas anotações ( porque estou para conhecer alguém que tem mais coisa escrita jogada do que eu...) posso perceber como o ritmo é certo.Mas eu juro,nunca tive a intenção de sentir tal coisa.Mas ...não trocaria por nada.Não precisa ser mais nada,pode morrer aqui,agora.
Ele vale muito mais do que pensa,ou do que demonstra pensar de si.E ele vale pra mim mais do que vocês todos podem imaginar e no sentido mais limpo.
Eu não estava por acaso.

Mas isso não importa agora...porque eu tenho a minha chave,preciso pegar um ônibus ( que passei muito tempo pensando ser um trem) e... estou indo.

Sei lá para onde.Mas se Cazuza diz.. eu confio.Na verdade... ele é uma das únicas duas pessoas "de fora"que eu daria a mão e seguiria... seja para o céu ou para o inferno.

Eu poderia contar minha estória romântica para vocês,mas hoje não...acabou meu licor.Curaçau Blue com gelo bate qualquer coisa.

A graça...é me embebedar com alguma bebida (óbvio) doce...
Fica a dica mais sincera.
Só não abusa.