segunda-feira, 2 de junho de 2008

Também já não sei do que tanto falo...

Não me pergunte qual a direção.Já não sei.
Uma máquina fotográfica,uma caneta e um esmalte.Minha bolsa vive vazia,mas cheia de papéis de propaganda que eu pego no farol ,alegando sempre ser por educação,mas na verdade,é pura preguiça de dizer não,não quero,obrigada.

O tempo me faz uma pessoa melhor,mas eu ajudo,juro ao menos que tento ajudar.Tento ver que meus erros não foram por nada,mas a questão não é essa,a questão é reconhecer que alguma coisa foi erro...a questão maior é jurar em vão.
Água fria no rosto,meus olhos ardem.Eu choro por filme,por música,por livros,mas não pelos meus supostos erros e... eu choraria por tudo,menos por ...
Algo em mim morreu,no exato instante em que encontrei algo que pensei não existir.

Tento manter o que eu posso junto e sei que muitas pessoas fazem isso todos os dias,mas o vento é forte,mais forte do que eu,e me leva sempre na direção contrária.Um copo de Coca Cola,algumas mentiras e poucas balas.

E na bolsa jogo as mentiras,as balas e a chave de casa.

Porque voltar é inevitável.