sábado, 3 de novembro de 2007

Inferno particular

"Eu me sinto bem agoísta onde ninguém tem permissão para entrar a não ser que faça o mundo parar (?)
Mas é ai que entra a parte moral e emocional abalada de forma passional.
Eu queria meus sonhos de volta mas preciso arrancar minha cabeça para que ela volte a funcionar?..
Talvez eu faça um acordo e devore os medos das pessoas em forma de redenção..
Eu me rendo...não tenho saida desse inferno particular.
Sim,eu falo em redenção...e de joelhos rezo qualquer prece sem efeito colateral.

Me deixei convencer por aquele que não é de minha confiança...
E nos braços do acaso entreguei os sonhos de cada noite..
Eu devoro minha auto-confiança a cada minuto de sua presença..
Você devora minha imagem a cada segundo da sua ausência
Ausência que não sou eu quem deveria sentir...
Eu ouço vozes dizendo que não..
Que o mundo não é tão cruel assim..

Jogo minhas anotações com as regras de jogos fracassados..
Eu não me importo não saber jogar com as pessoas, e vejo como algo bom..
Sem jogos,sem farsa,só resta a sádica verdade
Que me envolve em nuvens e me cega dianta da imagem cansada.
Eu tentei agir da minha forma e ser uma garota..
Mas só consegui atuar nessa peça e ser uma garotinha.
Eu quero meu jeito de volta
Eu quero minhas noites em claro de volta

Entrego os segredos de um corpo cansado...
Eu nuca me senti tão feliz em minha decadência..

Isso não é meu.
E eu não farei acordos.

Estou na defesa.Não no ataque."

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