segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Poesia e luxúria

Pensei que a poesia fosse doce..
Doce azia que me engana e tortura cada parte do meu corpo...
Na dignidade de ser a pessoa mais digna encontro o abismo..
E em meus braços realmente ninguem deveria se sentir seguro.

Enquanto as estações mudam como em apenas um segundo
Eu tento desviar a atenção para um foco bem claro..
Intenção de me cegar e não ver o quão patética eu posso ser...

E pensei que estaria segura dentro do meu mundo de mentira.
O amor queima e eu posso ver as marcas
Em pouco tempo já não restará poesia,nem justificativa

Iconstante até mesmo quando tenho certeza
Procuro o caminho certo mas sempre acabo chamando a atenção do inimigo..
No meu mundo só existe tragédia,em minhas mãos o caos

Então eu me perco no que eu quero e o que eu quero não me pertence
No meu mundo voc^nunca estará seguro...
Movido pela paixão e a falta de tédio...
Ninguem estará seguro enquanto eu estiver entediada.

Eu não jogo o mesmo jogo....desculpe,eu sequer jogo algum jogo.