quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Um poema de amor

O mesmo fogo que me queima por você...
Se torna o maior cubo de gelo.
Mas levando em conta que o gelo também queima.
Te quero.

E o fogo do meu inferno particular
Implora pelo perdão da traição
De minhas mãos em teclas sujas
De tuas mãos em tuas putas
De ruas cheias e madrugadas vazias
De mais um gole de qualquer agonia
A noite é o mundo esquecido,dos amores perdidos,dos amantes clandestinos

Então espero por algo que desconheço
Se te vejo,se te quero,não te vejo
De te vejo,se te tenho,você sim é quem eu desconheço
Enquanto minha pele cicatriza e queima novamente
Em troca de perdão por jamais...
Jamais me trair em qualquer mãos
Que não as suas.

Egoísmo e vaidade se confundem com amor e vontade
Mania de não poder perder faz perder o que se pode ter
E palavras soltas se juntam em vasos de plantas e poeira
Mais um drink por favor,meu caro Senhor...
No inferno não entro de graça.
Meus pecados acabaram com meus créditos e meu convite é o mais caro...

Pela traição de meus pecados sujos
Tão sujos quanto qualquer ato por amor
Tão sujos quanto qualquer dor de amor
Tão,mas tão sujos quanto querer e não ter.

E de joelhos imploro por acaso..
Pela falta de vontade de perdão
E se não admito ter algum pecado
Necessidade não há em tal ato.

Me coloco de joelhos para o "Diabo"
E escrava me faço por prazer
Os olhos brilham e minhas mãos deslizam por acaso
Nas curvas da fumaça de seus cigarros
Por querer.

Eu não sei o que fazer então
Agora que no frio congelo sem me queimar
E aos olhos do mundo posso brilhar ainda que sem desejo algum
Mas me basta um pouco de crédito
Que no inferno,não pensaria 2 vezes em voltar

E magoando uns e derrubando outros
Sinto a culpa da falta de culpa.
Ela sabe.
Ele sabe.
Todos sabem o que é se sentir assim

Redenção para mim é opção quase nula.
Mas ele..
Ele não.